In: Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago
domingo, 30 de novembro de 2008
"Se puderes olhar, vê. Se puderes ver, repara."
In: Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago
Leite Ela, Manteiga Milhafre, Queijo Terra Nostra II
-Olá...
-Já fui pôr o meu filho a casa, agora podemos conversar sossegados. Quer que lhe conte tudo sobre o DCA?
-Quero saber quem é o Jorge e o tal cruzeiro...
-Então aceita tomar um café? Vamos ali prás esplanadas...
-E o queijo, não me compra o queijo?
-Meu doce, queijo só Terra Nostra, e leite só Ela.
-Ela quem?
-"Ela" é uma marca de leite açoreano, entendeu Juliana? O Jorge, um dia vai-a levar aos Açores, de barco, vai conhecer o DCA...
-De barco?! Que onda...
-Juliana, vamos tomar um cafézinho? Vamos?
-Mas qual cruzeiro, o que é o DCA?!
-Meu doce, há 29 anos, por esta altura, eu soube que tinha sido colocado no DCA. Nunca pensei que isso iria marcar a minha vida tão profundamente! Como deve calcular, fiquei ansioso, telefonei para lá e disseram-me que as aulas só iniciariam em Janeiro. Fui à TAP, e marquei a viagem, mas só consegui lugar no dia 5 de Janeiro de 1980 num avião que ia para Boston e fazia escala em Santa Maria.
-Em Santa quê? Não estou a entender nada...
-Ai minha querida, espero que o Jorge não se importe que eu a trate assim! Santa Maria é uma Ilha dos Açores... não fique ansiosa... quer outro café?
-Não, só quero entender o que é que tu foste fazer para os Açores. Posso tratar-te por tu?
-Claro meu bem, podes tudo... ai se podes! Agora que somos amigos deixa-me contar-te como fui parar ao DCA, quem é o Jorge e o que é que o cruzeiro tem a haver contigo...
-Estou no Cascaishopping, porquê?
-Ó pai, voltaste pró shopping para quê? Não vens jantar?
-Ó filho, já vou para casa, hoje só me apetece uma sandes de queijo com manteiga e um leite achocolatado Ela...
-Ias prós Açores, mas eu tenho que ir para casa...
-Ah, está bem, podemos ver-nos amanhã?
-Podes...
-Então até amanhã, aqui à mesma hora! Sim?! Beijinho!
(continua)
sábado, 29 de novembro de 2008
Colheita de 1992/1997
Leite Ela, Manteiga Milhafre, Queijo Terra Nostra I
-Estou a entrar no supermercado, estive a despender 2 euros no euromilhões, já compraste o pão?
-Dois euros, pai?!
-Pois, não se pode jogar só com um... onde é que tu estás?
-Na fila do pão.
-Já aí vou ter contigo, mas antes vou à secção dos queijos. (...) -O senhor não quer experimentar estes queijos?
-Ah menina, têm boa aparência, posso provar?
-Então que tal?
-Bem... como é que se chama, menina?
-Juliana!
-Olhe Juliana, tenho um amigo em Ponte de Lima que anda à procura de uma parceira para ir no cruzeiro, tem é que ser bonitinha e novinha como você... 17, 18 anos...
-Eu tenho 18 anos. Qual cruzeiro?
-Ó minha filha, é uma longa história... tudo começou ainda você não era nascida. Já ouviu falar no DCA? TELEFONE -Pai, onde é que tu estás?
-Ó Francisco és um chato, estou aqui nos queijos a falar com a Juliana.
-Qual Juliana?
-Ó filho, é uma longa história, é a futura companheira de viagem do Jorge. Vem cá ter comigo e deixa-te de andar sempre a telefonar, tens que ser mais poupadinho... (...) -Não quer provar deste outro queijo, é tipo flamengo?
-Ah minha querida, queijo flamengo só Terra Nostra. Desde o meu tempo de DCA que só como queijo Terra Nostra.
-Mas o que é isso do DCA? Quem é o Jorge? Que cruzeiro é esse?
-Minha querida, tudo começou há 29 anos, quando eu entrei para o DCA...
-Pai, atão...
-Francisco, já compraste a manteiga Milhafre?
-Poça pai, sempre a mesma manteiga...
-Juliana, espere aí um pouco que eu já lhe venho contar tudo sobre o DCA, o Jorge, o cruzeiro. (continua)
A propósito da Manif...
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Enigma
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Compromisso
ser homem, afirmar
todos os dias que tens
um compromisso: ser claro
e brando como a luz
e, como ela,
necessário. E não deixar
crescer à tua porta
ervas daninhas.
Albano Martins, in "Escrito a vermelho"
Vim hoje, como quase todos os dias, fazer uma visita à nossa sala de convívio e vi alguns comentários entre colegas que, sinceramente, não apreciei.
Este local de encontro é para nos vistitar-mos, revermos amigos e para nos divertirmos.
Por isso, resolvi colocar aqui na parede desta nossa sala este poema do Albano Martins que tem o título desta postagem.
Bem hajam.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Crónica do ZAP: Piquenique de Burguesas versus Caloiro do DCA
DE TARDE
Naquele piquenique de burguesas
Houve uma coisa simplesmente bela
E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela
Foi quando tu, descendo do burrico,
Foste colher, sem imposturas tolas,
A um granzoal azul de grão-de-bico
Um ramalhete rubro de papoilas
Pouco depois, em cima duns penhascos,
Nós acampámos inda o sol se via;
E houve talhadas de melão, damascos,
E pão-de-ló molhado em malvasia.
Mas, todo púrpuro, a sair da renda
Dos teus seios como duas rolas,
Era o supremo encanto da merenda
O ramalhete rubro das papoilas
In “O Livro de Cesário Verde”
DE NOITE
O caloiro de Engenharia Agrícola, havia passado o serão numa mesa do “Serafim” no meio das garrafas de cerveja vazias e de doutos “Engenheiros”.
Comedido nas palavras e constrangido pela presença de tão altas individualidades, ao longo do convívio, raramente se manifestou. Mas embalado pelos demais, continuava a beber, já se encontrava visivelmente inquieto e a sua mente perigosamente á beira do desatino.
A meio da noite os engenheiros erguem-se da mesa e o caloiro, sempre obediente, seguiu o exemplo, encaminhou-se imediatamente para o exterior. Já no passeio, uma lufada de ar fresco despertou-lhe o subconsciente, abriu os braços e gritou bem alto “Eu detesto plantas!!!”. Correu para o outro lado da rua e sem identificar o género ou a espécie, ali mesmo junto ao muro, abraçou violentamente um RAMALHETE VERDE de URTIGAS!
Pouco depois chega a Angra á boleia e a coçar o prurido. As Sanjoaninas iam a meio, a noite bastante longa e o caloiro alimentava a esperança de que tinha chegado a hora.
Da multidão que quase enchia a tasca, os pares, foram-se aos poucos, encaminhando para os seus ninhos. O caloiro deixara-se ficar e coube-lhe na sorte uma rapariga entroncada e solícita.
Chegados ao quarto, a primeira batalha estava ganha, sentaram-se á beira da cama com a luz do candeeiro abafada. Ela mostra-se então renitente, ele, a ver se a seduz, retira da mesa-de-cabeceira um de maço poemas íntimos e começa a recitar baixinho.
Com o nervosismo da ocasião uma das folhas cai ao chão e a rapariga baixa-se comprometedoramente para a juntar. O caloiro vislumbra então mesmo no meio da penumbra e do decote do vestido, um GRANDIOSO PAR DE MAMAS.
Estala logo ali o frágil verniz da poesia, o caloiro agarra-se freneticamente a ela e rompe-lhe por completo o vestido.
Os colegas da casa acordam sobressaltados com os gritos de “Acudam ele está maluco”!
Tentam acalmar o caloiro, ainda cheio de razão. E confortam a rapariga que, longe de estar preocupada com o atentado ao pudor ou á integridade física, lamentava sim a perda do vestido talhado á medida na modista um exclusivo para as Sanjoaninas, repetindo laconicamente: “foram quase vinte contos … ”.
ZAP
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Intensifica-se a PROCURA!
Vai-se lá entender porquê!
Quando todos éramos apenas e só amigos, reza a história que o Convento sempre foi um local aprazível, de bom convívio e muito visitado.
E vê-se como as freiras se misturavam como os frades que, mais tarde, viriam a saber, que já tinham talvez propensão para SANTOS!
Mas que disfarçavam bem, lá isso era verdade!
Nem as Madres Superiores deram por isto!
Não se engana assim a pobres Senhoras. Não eram merecedoras de tal castigo terréneo!
E até tem uma Mascote!
Como não gosto de ver uma imagem não legendada, e como a maioria que aqui comenta e posta, não manifestou interesse nos antigos alunos aqui retratados, ou então montaram um complô e escondem-se em bunkers, vou encarregar-me de o fazer.
Esquerda (primeiro plano): Wilson, Mendes, Madruga, Vouzela e Fontes, e atrás do Vouzela e do Madruga, Jacinto.
Esquerda (segundo plano): Maria José (Zézinha), Manuela, Odete, eu, Janyne e Helena “Maluca”.
Esquerda (último plano): Afonso, Helena Trindade e Vilma.
Somos 15 antigos alunos do DCA numa foto, provenientes de diferentes anos, o que não deixa de ser interessante, penso eu!
Continua a PROCURA!
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
domingo, 23 de novembro de 2008
PEDAÇOS DE MEMÓRIA....
Como no blog já se falou da TUNA e dos LOBIES, este é um bom exemplo (vem mesmo a talho de foice), como o jornalismo do Cábula era um jornalismo sério, atento e que dava ênfase ao que de mais preocupante se passava no meio académico!
Bem haja!
Pronobis!
sábado, 22 de novembro de 2008
O SONHO TORNADO REALIDADE...
a loucura
Ele: uau...
Partidas do destino
- Tu não estudaste na terceira no DCA?
Fiquei sem fala, tentei rapidamente passar em memoria todos os meus ficheiros, nada. Nada me apontava para a identidade do meu interlocutor. Foram segundos até ouvir:
- Sou o Pedro, Paquito quando te vi de cigarro no canto da boca não tive dúvidas que serias mesmo tu.
Tanto tinha procurado, mentalmente tinha já refeito a sua fotografia com upgrade na expectativa de um dia me poder cruzar com ele pois sabia que poderia estar por perto, mas não estava à espera ou não estava preparado.
Mas, o Pedro estava ali à minha frente o mesmo que há 26 anos partilhou comigo a casa, as aulas , a diversão, as bebedeiras, as diabruras, as privações, as frustrações, as angustias, enfim tudo.
E, eu, desajeitado fui incapaz de lhe dar o abraço que verdadeiramente imaginei durante todos estes anos.
Estou a aproveitar este nosso espaço para lho dar publicamente e convosco como testemunhas.
Curioso depois de tanto tempo em que o DCA foi somente uma lembrança, grata mas dolorosa por ter deixado de manter contacto com quase tudo que a ele diz respeito, que no espaço curto de três meses passe não só a fazer parte do meu dia a dia como tenha tido este encontro "acidental" com o Pedro sobre quem até já tive oportunidade de escrever neste blogue.
Alberto Freitas
CONTRa - aVISO
Regras de publicação no blog:
Máximo de 3 postagens por dia.
1 postagem por Autor por dia
Independentemente, das razões para tais regras, que aliás, nos parecem sensatas, não será contraproducente suspender “posts”? O Blogue está a arrancar, e depreende-se com falta de novos autores, e que inclusive, foram publicadas mensagens de alerta – SOS -, pedindo a colaboração de mais colegas.
Pretende-se incentivar a vinda de novos autores e, tirar do anonimato alguns visitantes, essas regras, assim como suspensão de postagens, só irão contribuir para o desencorajamento e desinteresse dos autores.
Quando o Blogue estiver à “velocidade cruzeiro”, poder-se-á aplicar os ditos cânones
Aparentemente, este Blogue tem vindo a ganhar alguma consistência, mas não se esqueçam que, a qualquer instante, a inércia, o lascismo, a referida desmotivação, entre outras, irão sobrepor-se, passando então ao seu declínio, um Blogue de Administradores.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Dicionário Terceirense
Culare - Caixa Térmica
Friza -> Congelador
Sertâ -> Frigideira
Alvarozes -> Jardineiras
Macaquinhos -> Desenhos Animados
Gama -> Pastilha Elástica
Mapa -> Esfregona
Pana -> Alguidar
Pechinchinha -> Pequenina
Suera -> Sweater
Slipas -> Chinelos
Bezerrar -> Seca
Adiante -> Passar á frente
Vela, Cadela -> Bebedeira
Aguindar -> Atirar
Clauseta -> Despensa
Tal Disparate -> Muito fixe ou Nada fixe
Simbora -> Se + Embora
Parriba -> Para + Cima
Vaião -> Vão
Meítes -> Meias
Boca da Canada -> Início da rua
Botas de Cano -> Galochas
Vilhão -> Egoísta
Vilhoa -> Feminino de Egoísta
Casa despeije, Cazão -> Quarto das máquinas ou de arrumos
Verbenas -> Discoteca ao ar livre
Banda -> Lado
Venda -> Mercearia
Carreira, Urbana -> Autocarro
Amberga -> Hamburguer
Atedogues -> Cachorro Quente
Recta -> Via Rápida
Melros -> Pássaro Cumum
Estoa -> Centro Comercial
Infezado -> Magricela
Relva -> Erva
Presa -> Subida
Naião -> Gay
Barraca -> Tenda de campismo
Arrematado -> Arranjado
Gaitadaria -> Rir muito
Pisca -> Pouco
Prezada -> Pessoa bem arranjada, Fina
Vento encanado -> Corrente de ar
Bota -> Põe
Papo-seco -> Carcaça
Cismar -> Teimar
Ruim -> Mau
Ruindade -> Maldade
Montes -> Muito
Aborrecido -> Doente
Retoiçar -> Brincar
Enrriçar -> Atrapalhar
Correr meninos -> Ir a casa dos amigos no Natal comer e BEBER
Tal mijeira -> Piada sem piada
Samarra -> Casaco
É home -> Espanto, chamamento, etc.
Quando sepucata -> De repente
Sucundera-> Assim como era ...
Finalmente
É bom saber de "gentes" distantes. Beijos a todos
ck
O Lobby - Parte 2
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Estas regras já antes foram mandadas por e-mail, mas alguns colegas Autores, que só se inscreveram recentemente, desconhecem. Hoje 20 de Novembro estavam já publicadas 6 postagens, por isso, respeitando as regras de publicação, resolvi guardar as 3 postagens mais recentes e eu mesmo voltarei a publicá-las amanhã dia 21. Peço compreensão aos colegas Autores afectados.
O interesse dum blog reside, entre outras razões, na frequência das publicações e dos comentários feitos e respondidos em cada postagem. Termos num dia 6 postagens e dois dias seguidos sem nenhuma postagem, não cativa o interesse dos leitores que a médio prazo se desinteressam por vir ao blog. Um blog sem leitores a médio prazo, é um blog falhado!
DEUSES
Está quase perfeito para mim, obviamente atendendo há imagem que tenho na minha mente do ser masculino.
E as imperfeições que detecto, penso que se devem ao facto de não ter tido, na altura, um modelo que posasse, aquando da feitura deste quadro.
Por mais que a memória retenha, também nos confunde, e há detalhes que têm forçosamente de ser observados em pose!
E ele aqui está, porque a Sr.ª Administradora, num dos seus comentários, me pediu para o trazer a público.
Contudo, o quadro foi pintado por mim e, embora com algumas incorrecções, que sei onde estão, gosto muito dele, mesmo assim, pelo que dificilmente prescindia do prazer que me dá de deter o meu olhar, no mesmo.
Embora tenha proposto ao Carlos Solipa, também num comentário que efectuei, para candidatar-se a modelo, não obtive resposta.
Dada a conjuntura que se vive actualmente no Blog e, sobretudo, por achar que, alargando o universo das candidaturas, ficaria certamente com uma visão mais enriquecida, pela heterogeneidade que já me apercebi existir, dedici dar a conhecer esta minha pretensão.
Após ponderar sobre este assunto, resolvi que teria de ser coadjuvada, afim de trocar algumas impressões, que certamente irão surgir, na selecção dos modelos.
Dou-vos agora a conhecer o júri:
Presidenta: Graciete
Vogais: Sr.ª Administradora Adelaide e Sr.ª Ministra Luísa
Cabe-me ainda comunicar aos interessados que, nas provas de selecção, como é habitual, a arte de posar, para além dos outros requisitos, terá uma ponderação relevante.
A selecção dos modelos ocorrerá, aquando do próximo encontro.
Só poderão candidatar-se os antigos alunos inscritos no Blog.
Resta-me acrescentar que, os interessados que, neste momento, não se encontram nas condições físicas exigidas para modelo, poderão ainda envidar todos os seus esforços, neste sentido.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Coinas muda de scanner!! " Manif"
A Manif
Enfim, era só rir !!! ainda por cima encabeçavam a manif os caloiros recentemente "tosquiados".
Crónica do ZAP: O Lobby
Passados 20 anos e dada a conjectura actual de crise, o grupo voltou a reunir, a semana passada em Lisboa, com o Ministro Mariano Gago. O principal tema abordado foi o financiamento das universidades, tendo ficado garantido os vencimentos dos docentes da UA pelo menos até ao Carnaval.
Foi também apresentado ao Sr. Ministro o projecto para um “bailinho” de Carnaval dos Antigos Alunos:
Tema: Titanic II
Letra e Música: Joaquim Marques
Coreografia: Manuel Loureiro (Turbo Lauros)
Guarda-roupa: Graciete
Direcção Artística: Adelaide
O entusiasmo do Sr. Ministro foi tão grande que propôs uma imediata adaptação do tema ao cinema.
Manuel Oliveira quando acabar a comemoração do seu centenário irá realizar a versão portuguesa, desta história trágico marítima intitulada Titanic II.
A equipa de produção já trabalha na construção de uma réplica da embarcação em madeira de Carvalho Araújo.
O argumento pouco tem a ver com o original e a embarcação em vez de chocar com um iceberg, tropeça num submarino.
Mantendo-se no entanto o comovente testemunho inicial de uma sobrevivente de apenas 2 anos.
ZAP
terça-feira, 18 de novembro de 2008
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
"A nova lei das propinas "
Fotografia Histórica, oferecida pelo cidadão Martins Fonseca, da manifestação contra as propinas. Em relação à legenda da foto, deixo ao vosso cargo. Quanto ao cartaz, vinha "dependurado" num arco de S. João, cujo dizer só consigo decifrar o seguinte:
OH MEU LINDO MINISTRINHO
NÃO SEJAS UM CÃO(?) TEXTO (?)
PORQUE --FOME(?)-------------
--------------------------------
???????????????????
Esperamos pelas palavras do ZAP, para descrever um pouco mais esta manifestação, pela razão de a ter encabeçado.
CIÚMES E BIRRINHAS DE "MININA PIQUENA"!
Marco,
domingo, 16 de novembro de 2008
13800 - não se trata só de um número!
De facto, para um blog, que apenas trata de coisas muito familiares, este número deixa muita esperança e mostra que, de forma acidental ou propositada, este blogue sempre se intromete nas vidas cibernauticas.
Destes 13800, número que pode agora mesmo estar já ultrapassado, só apenas uma dezena deles é que postam e comentam. Será que teremos algumas ilações a tirar deste facto?
O que sei, é que me tem chegado algum feed-back quer por mail, hi5 ou até no encontro que vou tendo com colegas e amigos...
Todos me vão dando os parabéns pelo que escrevo, dizem que o blog está muito giro, fantástico, que se divertem muito ... que gostam do que aqui se vai publicando...mas postar nada!
- sabes, Rabiçais, não tenho jeito para isso, mas vou lá todos os dias ver o que se passa.
outros dizem: - não sabia deste ou daquele e lá encontrei o mail ou o cantacto, vim a saber que fulano já tinha filhos, etc, etc.
Pois nem todos temos ousadia; nem todos dominam as palavras!
O que é certo é que 13800, é de facto um número do qual eu me orgulho pois sei que grande parte desse número são visitas repetidas de todos aqueles que têm prazer de partilhar o que de geração em geração foi acontecendo no DCA.
Esse DCA, de felizes memórias, que nos trazem recordações saudáveis e nos fazem esboçar sorrisos de orelha a orelha, pois em cada canto, em cada linha, em cada frase, cada um de nós se reconhece e se orgulha disso!
Mesmo sabendo que são poucos os que postam e comentam, sei, que muitos mais o visitam e gostariam de ter o àvontade de contar algo... respeito cada um na sua tímida visita, pois sei, que sempre que posto ou comento sou respeitado por aquilo que faço - faço-o em nome de todos, assim como todos os que fazem o mesmo!
Assim, neste domingo, 13800 é um número fácil de decorar que me deixa orgulhoso de pertencer a esta familia - a familia de tertulianos sem juízo mas com muita alma, vontade e espírito invejável!
Nada será igual e dos 13800 ao dez milhões, é só uma questão de paciência...
Alea jacta est!
sábado, 15 de novembro de 2008
Voando pelo céu dos Açores
Será que os fotografados vão aparecer desta vez, inscrevendo-se como autores e comentando, dando o ar da sua graça? Nesta foto são VIPs e fotogénicos, por isso...
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Um pedaço de Memória...
Bem haja!
Cá estou novamente...
Uma sugestão musical
Como estamos já de fim-de-semana, sugiro-vos vivamente o novo disco de Pedro Barroso, "Sensual Idade".
Também podem ouvir aqui uma entrevista deliciosa com este Trovador, conduzida pela Ana Sofia Carvalhêda da Antena 1.
Dedico este post ao meu Amigo Jorge Rabiçais, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da AECAH no já longíquo ano lectivo 1995/96, que em colaboração com o Presidente da Direcção, Fernando Dias, trouxeram este ribatejano de peso chamado Pedro Barroso como cabeça de cartaz da VII Semana Académica (obrigado, Rabiçais pela correcção!).
Ah e n' "O CÁBULA" n.º 21 de Junho de 1996, este jornal da AECAH trazia uma entrevista deste grande artista realizada pela Sandra "Meireles".
Boa audição!
E ajudem a divulgar a boa música portuguesa!
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Os meus NAVIOS e o meu MAR
(citação: Presidente do Blog da Associação dos Antigos Alunos de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores)
Nesta frase também me incluo. E por pensar … muito e em muita coisa, resolvi que iria postar. Ora nem mais, para vossa surpresa, certamente!
A ver navios … é que não vamos ficar!
Como Açoriana que sou e porque tive a oportunidade de viajar nos mares dos Açores em dois navios que não fazem só parte da história dos historiadores da marinha, ou um qualquer nome parecido, mas sim, e principalmente, da memória de todos os que neles navegaram, decidi ir ao um baú dos meus pais, em busca destas recordações.
A minha primeira viagem teve como destino a ilha das Flores. E foi no conhecido “Carvalho Araújo”.
A fotografia ilustra bem a minha presença no mesmo, embora com apenas 2 anos de idade, pelo que, por mais pormenores que queira lembrar … realmente não me recordo!
Fui ensinada pelo meu pai, desde muito pequena, a saber também olhar para os navios e paquetes que atracavam no porto de Ponta Delgada.
Talvez mais direccionado às minhas colegas, chamo-lhes a atenção para os pormenores da “haute couture” de então.
São deveras interessantes!
E nesta foto, agora mais aproximados dos navios, poderão os conhecedores identificá-los.
Para além do navio, convido-os também a olharem para as viaturas de então, principalmente o táxi. Como é antigo!
E termino a minha viagem dos meus NAVIOS pelos meus MARES dos Açores, tendo contudo ainda mais registos fotográficos, mas penso que já chega!
Esta fotografia dedico-a, em primeiro lugar, ao nosso Presidente. É um acrescento pós post, que derivou do seu comentário.
1988/1989 - vIGÉSIMo aNIVERSÁRIo
Fundo: Arquipélago; Mané; JT; André Lobão; Leka;
3ª Fila: Uma Bota; Marcelo; Isabel Trindade; ???;Zap; Jacinta
2ª Fila: Paisagem; Zé Carlos ; Margarida Teixeira Cunha; João Polícia do Ministro
Frente: Marlene? (Mira); Tomi; Massa Humana indiferenciada; Carlos Ormonde; Coca-Cola
Aqui à frente os caixas-de-óculos um é o Zé Carlos o outro nem me lembro da existência. Note-se a Verticalidade e Dignidade do Leka e, ao fundo o Zap e o Emanuel com défice de atenção.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Uma viagem
Atenção colegas não é possivel utilizar fotos que tem direitos de autor
pedimos aqui desculpas ao senhor Luís Miguel Correia do Blog http://lmcshipsandthesea.blogspot.com/
por ter sido utilizada uma imagem do seu blog sem a devida autorização
pela Administração do Blog - Manuel Loureiro
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Por alturas da festa do Senhor Santo Cristo dos Milagres, na primavera de 1983, decidimos aceitar o convite do Pedro, Sayonara, para visitar a Ilha de S. Miguel.
Não me recordo bem quem fazia parte do grupo. Certamente eu, o Jorge Coelho, o João Cassinelo e o Pedro, que me desculpem os restantes.
Como os orçamentos eram sempre curtos decidimos fazer a viagem de barco, havia na altura um, o Ponta Delgada, que irregularmente efectuava ligações entre as ilhas do grupo central e S. Miguel.
A aventura começou com a indefinição do dia para a partida. Devido às condições meteorológicas a partida foi sendo sucessivamente adiada até que, por trazer já passageiros do Pico, Faial e S. Jorge, a sua partida não pode mais ser adiada. Era meia-noite de um dia normal sem nenhum sinal de que poderia ser uma viagem atribulada, impacientes, festejamos por partir à aventura.
Apresentámo-nos no porto das pipas para embarcar, juntámo-nos a outros colegas que iam fazer a viagem connosco, lembro-me da Joaquina de Portalegre, do namorado e dum outro colega com a sua namorada cujo o nome me escapa mas sei que o pai era na altura o comandante do porto de Ponta Delgada. Tivemos direito a despedidas como se duma viagem transatlântica se tratasse.
Embarcamos, fomos sentar-nos no tombadilho onde havia um bar, tínhamos pensado passar a noite toda a beber umas cervejas quais lobos-do-mar.
Se duvidas tínhamos quanto à resistência dos nossos estômagos rapidamente elas foram dissipadas nem meia hora depois da partida, e mesmo antes de o bar abrir, começámos a sentir forte ondulação, claro que aos primeiros abanos só achamos graça a moral continuava em alta. Pior foi quando os tripulantes nos vieram pedir para abandonarmos aquele local pois por razões de segurança não poderíamos permanecer por ali.
Duas más noticias, a primeira lá se ia a programada noite de cerveja ao sabor das ondas, a segunda, para interditarem aquele lugar algo de mau estava para vir.
Descemos, já apoiados nas paredes pois o mau tempo estava mesmo a chegar, procuramos lugar para fazer a viagem. No salão do convés, ai com 150 lugares o cenário era digno de um filme de Fellini, entre o cheiro de corpos que não viam agua à dois dias e do vomitado que fermentava desde a mesma altura havia uma amalgama de malas, sacos e pessoas se só com dificuldade seriam identificados. A solução foi ocupar a sala de jantar do barco. Entretanto o mau tempo tinha mesmo chegado, ainda não estava decorrida uma hora de viagem. O enjoo começava a transformar-se num nervoso miudinho e nem a conversa com o imediato do navio, que conhecia o pai do nosso colega, foi suficiente para nos tranquilizar. Cada minuto aumentava o adornar do navio, na sala onde ficámos por vezes as correntes que prendiam as cadeiras ao chão partiam-se e era ver, cadeira e ocupante, a passar de um lado para o outro da sala.
Fazíamos contas à nossa vida, sempre com o pessoal de bordo a tentar estabelecer alguma tranquilidade, já pensávamos que o pior poderia estar para acontecer. De um lado pessoas a vomitar, de outro a rezar, cadeiras de um lado para o outro do barco, os copos e pratos soltavam-se dos suportes na cozinha e partiam-se com estrondo aumentando ainda mais o nosso receio. Na sala onde estávamos se nos largássemos das mesas o mais certo era ganhar uma viagem ate ao outro lado barco, não falo sequer do que em cada que vez que o barco adornava passava sob os nossos pés num vaivém interminável.
Depois de muito encomendar a minha alma lá se passaram as mais longas nove horas da minha vida, penso que dos outros também.
Assistimos às festas, visitamos a ilha, chegou o dia de regresso, todos com excepção da Joaquina, regressámos de avião pois para emoções fortes uma viagem chegou.
Coragem a desta gente.
QUEM TEM UMA FOTO DO NAVIO PONTA DELGADA PARA ILUSTRAR ESTA POSTAGEM DO NIGER?
Reflexos de uma vida
As brancas que se entranham,
Rugas desmedidas
Em loucuras consequentes
Por noites tão perdidas
Mulheres escaldantes
Banhos emersos a dois
flutes refrescantes
Vidas partilhadas a sós
Céus e estrelas cadentes
Meteoros em corpos ardentes!
E o futuro?…mera reflexão!
De um passado feito de emoção
De tudo aquilo que me veio,
me assiste…
No presente que não existe!
A água de uma mesma fonte,
Sobre a qual se faz a ponte
Entre vidas passadas e futuras,
Entre promessas e roturas
Entre o que fui e o que sou
O que tenho, o que dou.
Aquilo que posso viver: -
Amor, tempo e poesia!
Assim se faz meu dia…
Quem tiver sede pode beber
Vem, anda me conhecer
Sem medo de te afogares
Anda, vem… vamos a (esses) …mar !
Sais de Carvalho ( 3 da manhã de uma noite má... ou talvez não!)
terça-feira, 11 de novembro de 2008
S. Martinho - Festa de Cortes
um Abraço
Manuel Loureiro
Dia de São ( João ) Martinho da Madrugada
Visitando o blog BAGOS DE UVA, encontrei finalmente o nosso São João, e claro está a provar um bom verdelho!
Consultem ...
http://bagosdeuva.blogspot.com/2008/11/vinho-provrbios.html
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Toda a Verdade
Sinto que tenho o dever de identificar a “Coelhita”, uma vez que o fui durante 1 dia.
Está desvendado o mistério que se criou em torno de tão balada e intrigante personagem. É verdade. Fui eu!
Mas que este boneco, interpretado por mim, agradou mais que a Graciete, lá terei que constatar, infelizmente, a realidade!
Talvez por isso, o Sr. Presidente atribuiu-me o cargo, ainda oficioso, de Presidenta da Autoridade de Segurança Anti Espíritos ruins, cuja sigla é ASAEr, e que, ainda mais abreviadamente, se resume a “BONS ESPÍRITOS”.
E estarei aqui, enquanto este espírito se mantiver.
Como é natural, existem colegas com quem partilhei mais as minhas vivência, o que me leva a que, quando faço as postagens e os comentários, possa alargar os limites do que considero tolerante e aceitável, sem melindrar a grande amizade que nutro por eles.
Foi neste sentido que, ao ver o e-mail do colega José António Pacheco, que ainda pude conhecer, e chamando-me a atenção o título do post, tomei-o como ponto de partida, associado a outras frases e situações noutras postagens e comentários, e resolvi fazer uma brincadeira com o meu colega Joaquim Marques, endereçando-lhe o famoso e-mail, com a identificação de propósito do meu e-mail, e anexando a tão falada foto, que é a Graciete, quer queiram ou não!
Quero também dirigir-me ao colega José António Pacheco, apenas para lhe dar conhecimento de que já aqui fiz muitas postagens, quando ainda não andavas cá, sem plagiar ninguém. Desta vez, tinha que pegar nalguns itens, apenas porque me pareceram adequados à situação que queria descrever. Podes ficar tranquilo, relativamente a este assunto.
Enfim, uma brincadeira para o Sr. Presidente que, com a minha autorização, resolveu publicá-la, e que me fez rir e divertir imenso.
Sempre aceitei e aceito as brincadeiras não ofensivas, e penso que, acima de tudo, sempre soube e sei rir-me também de mim.
E por assim pensar, ontem há noite, em conversa com outros colegas no nosso chat, cujo tema era a “Coelhita”, lá estive e pude assistir, em directo, aos comentários, imaginem, e também fui conversando, ou silenciando devido aos risos ou porque não poderia fazê-lo, tudo para não me denunciar.
Mas valeu a pena, porque também acho que “Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena”.
Já agora aproveito para vos mostrar a fotografia completa onde se pode observar uma festa de Carnaval de 1988, no Convento.
PS. Neto, não desapareças outra vez, porque tenho fotos contigo e com outras desaparecidas, datadas de 1990. Irão, a seu tempo, aparecer!