domingo, 30 de novembro de 2008

"Se puderes olhar, vê. Se puderes ver, repara."




"Por que foi que cegámos, Não sei, talvez um dia se chegue a conhecer a razão, Queres que te diga o que penso, Diz, Penso que não cegámos, penso que estamos cegos, Cegos que vêem, Cegos que, vendo, não vêem."

In: Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago


Hoje, final de Novembro, vim passear por aqui. Nesta sala (o noso blog) não está frio, não neva. Pode estar cheia de gente que não consigo ver-vos. Mas posso deixar-vos estas palavras e isso engrandece-me a alma. Gosto de partilhar vocábulos com os outros e gosto de pressentir que de entre uma imensa quantidade de gente, algúem vai parar uns segundos e pensar naquilo que aqui deixo.

Alguns já leram o livro, outros já viram o filme e outros, ainda, já fizeram as duas coisa ou coisa nenhuma. Não importa. O que importa é que mesmo sendo "cegos" consigamos ter o descernimento de "ver", porque há imagens (pessoas) que nos marcam para sempre.

Leite Ela, Manteiga Milhafre, Queijo Terra Nostra II

(continuação)
-Olá, Juliana!
-Olá...
-Já fui pôr o meu filho a casa, agora podemos conversar sossegados. Quer que lhe conte tudo sobre o DCA?
-Quero saber quem é o Jorge e o tal cruzeiro...
-Então aceita tomar um café? Vamos ali prás esplanadas...
-E o queijo, não me compra o queijo?
-Meu doce, queijo só Terra Nostra, e leite só Ela.
-Ela quem?
-"Ela" é uma marca de leite açoreano, entendeu Juliana? O Jorge, um dia vai-a levar aos Açores, de barco, vai conhecer o DCA...
-De barco?! Que onda...
-Juliana, vamos tomar um cafézinho? Vamos?
(...)
-Juliana, preciso de arranjar umas 100 moças como você para irem fazer companhia aos meus colegas do DCA no próximo cruzeiro.
-Mas qual cruzeiro, o que é o DCA?!
-Meu doce, há 29 anos, por esta altura, eu soube que tinha sido colocado no DCA. Nunca pensei que isso iria marcar a minha vida tão profundamente! Como deve calcular, fiquei ansioso, telefonei para lá e disseram-me que as aulas só iniciariam em Janeiro. Fui à TAP, e marquei a viagem, mas só consegui lugar no dia 5 de Janeiro de 1980 num avião que ia para Boston e fazia escala em Santa Maria.
-Em Santa quê? Não estou a entender nada...
-Ai minha querida, espero que o Jorge não se importe que eu a trate assim! Santa Maria é uma Ilha dos Açores... não fique ansiosa... quer outro café?
-Não, só quero entender o que é que tu foste fazer para os Açores. Posso tratar-te por tu?
-Claro meu bem, podes tudo... ai se podes! Agora que somos amigos deixa-me contar-te como fui parar ao DCA, quem é o Jorge e o que é que o cruzeiro tem a haver contigo...
TELEFONE
-Pai, onde estás?
-Estou no Cascaishopping, porquê?
-Ó pai, voltaste pró shopping para quê? Não vens jantar?
-Ó filho, já vou para casa, hoje só me apetece uma sandes de queijo com manteiga e um leite achocolatado Ela...
(...)
-Desculpa Juliana, onde é que eu ia?
-Ias prós Açores, mas eu tenho que ir para casa...
-Ah, está bem, podemos ver-nos amanhã?
-Podes...
-Então até amanhã, aqui à mesma hora! Sim?! Beijinho!
(continua)

sábado, 29 de novembro de 2008

Colheita de 1992/1997


Grande colheita a deste ano!
Tantas vezes me têm pedido para postar, que enfim, decidi-me.
Na verdade, e como já tive oportunidade de referir, não possuo o dom da escrita, mas estas fotografias inspiram-me!
Tanta gente que nunca mais vi. Tanta gente que partilhou comigo os melhores anos da minha vida. Sim. Os melhores anos da minha vida, porque como eu costumo dizer, comia, bebia, fumava, ...., e o meu pai pagava.
Destes anos, só me arrependo do que não fiz e olhem que não fiz pouco. Até cabulei!
Por falar em cábula, tenho algumas engraçadas para contar, mas tenho dúvidas se os "crimes" já terão prescrito. Mas se a EDA não apareceu para processar quem adulterava os contadores, não me vão retirar o diploma, pois não?
Um dia, borrei-me todo. Aguardávamos no corredor pelo professor. Tinha a cábula dentro do maço de tabaco e este aparece e crava-me uma cigarro. Passei-lhe o maço para a mão (obviamente que eu tremia que nem uma vara verde), ele tirou um cigarro, que me prontifiquei a acender e devolveu-me o maço! Ainda hoje me pergunto se terá visto!?
Passemos a diante.
Estas fotografias são da nossa noite de glória, a noite em que cortámos o cabelo aos caloiros e da nossa consumação como engenheiros, o dia da bensão das pastas.
Mas no fundo, o que eu queria mesmo, era que estas fotografia motivassem a malta que nelas aparece a participarem neste blog, a que já alguém chamou de sala de convívio e certamente que quem conviveu na sala de convívio da Terra-chã, percebe o valor dessas palavras. Sei que alguns acompanham o blog, mas nem um pio dão.
Porquê? Não sei. Mesmo para esses, um grande abraço.

Leite Ela, Manteiga Milhafre, Queijo Terra Nostra I

TELEFONE
-Pai, onde é que tu estás?
-Estou a entrar no supermercado, estive a despender 2 euros no euromilhões, já compraste o pão?
-Dois euros, pai?!
-Pois, não se pode jogar só com um... onde é que tu estás?
-Na fila do pão.
-Já aí vou ter contigo, mas antes vou à secção dos queijos.
(...)
-O senhor não quer experimentar estes queijos?
-Ah menina, têm boa aparência, posso provar?
-Então que tal?
-Bem... como é que se chama, menina?
-Juliana!
-Olhe Juliana, tenho um amigo em Ponte de Lima que anda à procura de uma parceira para ir no cruzeiro, tem é que ser bonitinha e novinha como você... 17, 18 anos...
-Eu tenho 18 anos. Qual cruzeiro?
-Ó minha filha, é uma longa história... tudo começou ainda você não era nascida. Já ouviu falar no DCA?
TELEFONE
-Pai, onde é que tu estás?
-Ó Francisco és um chato, estou aqui nos queijos a falar com a Juliana.
-Qual Juliana?
-Ó filho, é uma longa história, é a futura companheira de viagem do Jorge. Vem cá ter comigo e deixa-te de andar sempre a telefonar, tens que ser mais poupadinho...
(...)
-Não quer provar deste outro queijo, é tipo flamengo?
-Ah minha querida, queijo flamengo só Terra Nostra. Desde o meu tempo de DCA que só como queijo Terra Nostra.
-Mas o que é isso do DCA? Quem é o Jorge? Que cruzeiro é esse?
-Minha querida, tudo começou há 29 anos, quando eu entrei para o DCA...
-Pai, atão...
-Francisco, já compraste a manteiga Milhafre?
-Poça pai, sempre a mesma manteiga...
-Juliana, espere aí um pouco que eu já lhe venho contar tudo sobre o DCA, o Jorge, o cruzeiro.
(continua)

A propósito da Manif...


Pois...
esta manif até teve direito a quadras; a música, bom, quem não a conhece ... "estava a assar sardinhas com o lume a arder, queimei a ...."
beijos e abraços!


sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Enigma

Alguém sabe explicar o que é que este Senhor Engenheiro, fundador da Associação de Antigos Alunos de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, está a fazer deitado no chão de uma cozinha?Ficou resfriado?

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Na Terceira Tudo acontece...ou Acontecia!!!

O Frio que se faz sentir em São Miguel, fez-me lembrar uma promessa que já fiz à algum tempo aqui no Blog. Por isso, e tal como prometido, aqui vai a prova de que na Terceira, também NEVA!

Compromisso

Pertence-te
ser homem, afirmar
todos os dias que tens
um compromisso: ser claro
e brando como a luz
e, como ela,
necessário. E não deixar
crescer à tua porta
ervas daninhas.

Albano Martins, in "Escrito a vermelho"

Vim hoje, como quase todos os dias, fazer uma visita à nossa sala de convívio e vi alguns comentários entre colegas que, sinceramente, não apreciei.
Este local de encontro é para nos vistitar-mos, revermos amigos e para nos divertirmos.
Por isso, resolvi colocar aqui na parede desta nossa sala este poema do Albano Martins que tem o título desta postagem.
Bem hajam.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Crónica do ZAP: Piquenique de Burguesas versus Caloiro do DCA


DE TARDE
Naquele piquenique de burguesas
Houve uma coisa simplesmente bela
E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela

Foi quando tu, descendo do burrico,
Foste colher, sem imposturas tolas,
A um granzoal azul de grão-de-bico
Um ramalhete rubro de papoilas

Pouco depois, em cima duns penhascos,
Nós acampámos inda o sol se via;
E houve talhadas de melão, damascos,
E pão-de-ló molhado em malvasia.

Mas, todo púrpuro, a sair da renda
Dos teus seios como duas rolas,
Era o supremo encanto da merenda
O ramalhete rubro das papoilas

In “O Livro de Cesário Verde”

DE NOITE
O caloiro de Engenharia Agrícola, havia passado o serão numa mesa do “Serafim” no meio das garrafas de cerveja vazias e de doutos “Engenheiros”.
Comedido nas palavras e constrangido pela presença de tão altas individualidades, ao longo do convívio, raramente se manifestou. Mas embalado pelos demais, continuava a beber, já se encontrava visivelmente inquieto e a sua mente perigosamente á beira do desatino.
A meio da noite os engenheiros erguem-se da mesa e o caloiro, sempre obediente, seguiu o exemplo, encaminhou-se imediatamente para o exterior. Já no passeio, uma lufada de ar fresco despertou-lhe o subconsciente, abriu os braços e gritou bem alto “Eu detesto plantas!!!”. Correu para o outro lado da rua e sem identificar o género ou a espécie, ali mesmo junto ao muro, abraçou violentamente um RAMALHETE VERDE de URTIGAS!

Pouco depois chega a Angra á boleia e a coçar o prurido. As Sanjoaninas iam a meio, a noite bastante longa e o caloiro alimentava a esperança de que tinha chegado a hora.
Da multidão que quase enchia a tasca, os pares, foram-se aos poucos, encaminhando para os seus ninhos. O caloiro deixara-se ficar e coube-lhe na sorte uma rapariga entroncada e solícita.
Chegados ao quarto, a primeira batalha estava ganha, sentaram-se á beira da cama com a luz do candeeiro abafada. Ela mostra-se então renitente, ele, a ver se a seduz, retira da mesa-de-cabeceira um de maço poemas íntimos e começa a recitar baixinho.
Com o nervosismo da ocasião uma das folhas cai ao chão e a rapariga baixa-se comprometedoramente para a juntar. O caloiro vislumbra então mesmo no meio da penumbra e do decote do vestido, um GRANDIOSO PAR DE MAMAS.

Estala logo ali o frágil verniz da poesia, o caloiro agarra-se freneticamente a ela e rompe-lhe por completo o vestido.
Os colegas da casa acordam sobressaltados com os gritos de “Acudam ele está maluco”!
Tentam acalmar o caloiro, ainda cheio de razão. E confortam a rapariga que, longe de estar preocupada com o atentado ao pudor ou á integridade física, lamentava sim a perda do vestido talhado á medida na modista um exclusivo para as Sanjoaninas, repetindo laconicamente: “foram quase vinte contos … ”.
ZAP

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Intensifica-se a PROCURA!


Para além de se repetir a PROCURA de algumas caras, intensifica-se esta PROCURA, estendendo aos Senhores Engenheiros e a outras Senhoras Engenheiras desaparecidas, não sei se em combate de nome!

Vai-se lá entender porquê!

Quando todos éramos apenas e só amigos, reza a história que o Convento sempre foi um local aprazível, de bom convívio e muito visitado.

E vê-se como as freiras se misturavam como os frades que, mais tarde, viriam a saber, que já tinham talvez propensão para SANTOS!

Mas que disfarçavam bem, lá isso era verdade!
Nem as Madres Superiores deram por isto!

Não se engana assim a pobres Senhoras. Não eram merecedoras de tal castigo terréneo!

E a imagem apenas documenta um destes momentos, que pelos vistos, ficará para sempre assim recordado, ou será que não?

Parece uma fotografia de uma equipa de futebol!
E até tem uma Mascote!
27 de Novembro de 2008

Como não gosto de ver uma imagem não legendada, e como a maioria que aqui comenta e posta, não manifestou interesse nos antigos alunos aqui retratados, ou então montaram um complô e escondem-se em bunkers, vou encarregar-me de o fazer.

Esquerda (primeiro plano): Wilson, Mendes, Madruga, Vouzela e Fontes, e atrás do Vouzela e do Madruga, Jacinto.

Esquerda (segundo plano): Maria José (Zézinha), Manuela, Odete, eu, Janyne e Helena “Maluca”.

Esquerda (último plano): Afonso, Helena Trindade e Vilma.

Somos 15 antigos alunos do DCA numa foto, provenientes de diferentes anos, o que não deixa de ser interessante, penso eu!

Continua a PROCURA!

Mantém-se a Procura de algumas destas Senhoras Engenheiras! Saíram para tomar um copo (ou mais) à noite, num qualquer bar da Cidade, e ainda não apareceram , por aqui...

domingo, 23 de novembro de 2008

PEDAÇOS DE MEMÓRIA....

Aqui temos mais um excerto do fabuloso Jornal O Cábula!
Como no blog já se falou da TUNA e dos LOBIES, este é um bom exemplo (vem mesmo a talho de foice), como o jornalismo do Cábula era um jornalismo sério, atento e que dava ênfase ao que de mais preocupante se passava no meio académico!
Bem haja!
Pronobis!

sábado, 22 de novembro de 2008

O SONHO TORNADO REALIDADE...

12 horas - inquietação!





nervosismo
a loucura

Ele: uau...
Ela: fantástico!
Ele: e agora?
Ela: vamos sambar!?
Ele: bora...
Ela: e uma caipirinha?
Ele: duas...
Ela: e agora?
Ele: mais duas!
Ela: ok, sabes uma coisa? eu trouxe o pc!
Ele: ok, então vamos postar....
Ela: Sim, e o quê?
Ele: Algo, algo que os deixe a morrer de inveja...
Ela: bem pensado.... e qd voltamos?
Ele: só pro encontro!
Ela: mais duas caipirinhas?
Ele: sim, tu mandas!
Ela: está bem, leva-me ao colo e vamos pro calçadão!
ele obedece cegamente, afinal de contas, tem de fazer tudo para se darem bem, vão estar muito tempo fora...
Já cá estamos....mai nada, só falta o MOITA!


Partidas do destino

Estava hoje a fazer as minhas compras semanais no mercado de Portimão sempre com o cigarro no canto da boca, apagado claro está pois a ditadura dos não fumadores não é para brincar, embrenhado na escolha entre nabiça ou os grelos quando um homem, na casa dos quarenta e tal, se dirige a mim:
- Tu não estudaste na terceira no DCA?
Fiquei sem fala, tentei rapidamente passar em memoria todos os meus ficheiros, nada. Nada me apontava para a identidade do meu interlocutor. Foram segundos até ouvir:
- Sou o Pedro, Paquito quando te vi de cigarro no canto da boca não tive dúvidas que serias mesmo tu.
Tanto tinha procurado, mentalmente tinha já refeito a sua fotografia com upgrade na expectativa de um dia me poder cruzar com ele pois sabia que poderia estar por perto, mas não estava à espera ou não estava preparado.
Mas, o Pedro estava ali à minha frente o mesmo que há 26 anos partilhou comigo a casa, as aulas , a diversão, as bebedeiras, as diabruras, as privações, as frustrações, as angustias, enfim tudo.
E, eu, desajeitado fui incapaz de lhe dar o abraço que verdadeiramente imaginei durante todos estes anos.
Estou a aproveitar este nosso espaço para lho dar publicamente e convosco como testemunhas.
Curioso depois de tanto tempo em que o DCA foi somente uma lembrança, grata mas dolorosa por ter deixado de manter contacto com quase tudo que a ele diz respeito, que no espaço curto de três meses passe não só a fazer parte do meu dia a dia como tenha tido este encontro "acidental" com o Pedro sobre quem até já tive oportunidade de escrever neste blogue.

Alberto Freitas

CONTRa - aVISO





Em relação às regras estipuladas:

Regras de publicação no blog:

Máximo de 3 postagens por dia.
1 postagem por Autor por d
ia




Independentemente, das razões para tais regras, que aliás, nos parecem sensatas, não será contraproducente suspender “posts”? O Blogue está a arrancar, e depreende-se com falta de novos autores, e que inclusive, foram publicadas mensagens de alerta – SOS -, pedindo a colaboração de mais colegas.
Pretende-se incentivar a vinda de novos autores e, tirar do anonimato alguns visitantes, essas regras, assim como suspensão de postagens, só irão contribuir para o desencorajamento e desinteresse dos autores.
Quando o Blogue estiver à “velocidade cruzeiro”, poder-se-á aplicar os ditos cânones
Aparentemente, este Blogue tem vindo a ganhar alguma consistência, mas não se esqueçam que, a qualquer instante, a inércia, o lascismo, a referida desmotivação, entre outras, irão sobrepor-se, passando então ao seu declínio, um Blogue de Administradores.



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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Dicionário Terceirense

Hoje enviaram-me esta mensagem e achei que muitos de vós ir-se-iam divertir, ao recordar muitas expressões que já há algum tempo não devem ouvir.


Culare - Caixa Térmica
Friza -> Congelador
Sertâ -> Frigideira
Alvarozes -> Jardineiras
Macaquinhos -> Desenhos Animados
Gama -> Pastilha Elástica
Mapa -> Esfregona
Pana -> Alguidar
Pechinchinha -> Pequenina
Suera -> Sweater
Slipas -> Chinelos
Bezerrar -> Seca
Adiante -> Passar á frente
Vela, Cadela -> Bebedeira
Aguindar -> Atirar
Clauseta -> Despensa
Tal Disparate -> Muito fixe ou Nada fixe
Simbora -> Se + Embora
Parriba -> Para + Cima
Vaião -> Vão
Meítes -> Meias
Boca da Canada -> Início da rua
Botas de Cano -> Galochas
Vilhão -> Egoísta
Vilhoa -> Feminino de Egoísta
Casa despeije, Cazão -> Quarto das máquinas ou de arrumos
Verbenas -> Discoteca ao ar livre
Banda -> Lado
Venda -> Mercearia
Carreira, Urbana -> Autocarro
Amberga -> Hamburguer
Atedogues -> Cachorro Quente
Recta -> Via Rápida
Melros -> Pássaro Cumum
Estoa -> Centro Comercial
Infezado -> Magricela
Relva -> Erva
Presa -> Subida
Naião -> Gay
Barraca -> Tenda de campismo
Arrematado -> Arranjado

Gaitadaria -> Rir muito
Pisca -> Pouco
Prezada -> Pessoa bem arranjada, Fina
Vento encanado -> Corrente de ar
Bota -> Põe
Papo-seco -> Carcaça
Cismar -> Teimar
Ruim -> Mau
Ruindade -> Maldade
Montes -> Muito
Aborrecido -> Doente
Retoiçar -> Brincar
Enrriçar -> Atrapalhar
Correr meninos -> Ir a casa dos amigos no Natal comer e BEBER
Tal mijeira -> Piada sem piada
Samarra -> Casaco
É home -> Espanto, chamamento, etc.
Quando sepucata -> De repente
Sucundera-> Assim como era ...

Finalmente

Finalmente... Consegui desblindar o pc... e entrar no "cumbibio"... Prometo ir vasculhar a "torre do tombo" para relembrar e partilhar algumas recordações.

É bom saber de "gentes" distantes. Beijos a todos
ck

O Lobby - Parte 2



Assim que Mariano Gago deu luz verde a esse tal de bailinho dos antigos alunos, e ainda que sabendo que os recursos financeiros eram escassos, "o Lobby" meteu mãos à obra, isto é mãos à guitarra que o dia dos amigos está à porta e daí ao carnaval vai um passo ! Após alguma inspiração ficou escrita a introdução com a partida do Titanic de madeira, réplica do Carvalho Araujo do Porto de Pipas para esse encontro malfadado com um submarino alemão ali a meio do canal logo ao virar do ilhéu do Topo. E enquanto o "corpo de baile" vai ensaiando os primeiros passos desse tragico-comico bailinho o resto dos obreiros ergue a poder de braços esse famoso Titanic de criptoméria.


PS - falta-nos um "Ratão"
PS2 - Adelaide, Marco, JT e Barbosa e esta qualidade de imagem ? até brilha !!!


Coinas

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

AVISO
Regras de publicação no blog:

Máximo de 3 postagens por dia.
1 postagem por Autor por dia.

Estas regras já antes foram mandadas por e-mail, mas alguns colegas Autores, que só se inscreveram recentemente, desconhecem. Hoje 20 de Novembro estavam já publicadas 6 postagens, por isso, respeitando as regras de publicação, resolvi guardar as 3 postagens mais recentes e eu mesmo voltarei a publicá-las amanhã dia 21. Peço compreensão aos colegas Autores afectados.


O interesse dum blog reside, entre outras razões, na frequência das publicações e dos comentários feitos e respondidos em cada postagem. Termos num dia 6 postagens e dois dias seguidos sem nenhuma postagem, não cativa o interesse dos leitores que a médio prazo se desinteressam por vir ao blog. Um blog sem leitores a médio prazo, é um blog falhado!


Esta é uma mensagem da Administração do blog, não é uma postagem, por isso não poderá ser comentada.
Joaquim Marques

DEUSES

Este sim, é um DEUS, mas fruto da minha criação.

Está quase perfeito para mim, obviamente atendendo há imagem que tenho na minha mente do ser masculino.
E as imperfeições que detecto, penso que se devem ao facto de não ter tido, na altura, um modelo que posasse, aquando da feitura deste quadro.
Senti claramente esta necessidade, quer no movimento que queria imprimir, quer nos contornos que pretendia representar.
Por mais que a memória retenha, também nos confunde, e há detalhes que têm forçosamente de ser observados em pose!
E ele aqui está, porque a Sr.ª Administradora, num dos seus comentários, me pediu para o trazer a público.
Contudo, o quadro foi pintado por mim e, embora com algumas incorrecções, que sei onde estão, gosto muito dele, mesmo assim, pelo que dificilmente prescindia do prazer que me dá de deter o meu olhar, no mesmo.
E tenho já mais um quadro de um nu masculino, ainda em esboço, por razões se prendem com a falta de um modelo.

Embora tenha proposto ao Carlos Solipa, também num comentário que efectuei, para candidatar-se a modelo, não obtive resposta.
Dada a conjuntura que se vive actualmente no Blog e, sobretudo, por achar que, alargando o universo das candidaturas, ficaria certamente com uma visão mais enriquecida, pela heterogeneidade que já me apercebi existir, dedici dar a conhecer esta minha pretensão.
Após ponderar sobre este assunto, resolvi que teria de ser coadjuvada, afim de trocar algumas impressões, que certamente irão surgir, na selecção dos modelos.

Dou-vos agora a conhecer o júri:

Presidenta: Graciete
Vogais: Sr.ª Administradora Adelaide e Sr.ª Ministra Luísa

Cabe-me ainda comunicar aos interessados que, nas provas de selecção, como é habitual, a arte de posar, para além dos outros requisitos, terá uma ponderação relevante.
A selecção dos modelos ocorrerá, aquando do próximo encontro.

Tendo em atenção que, não querendo privar os candidatos da ingestão de etanol neste dia, e considerando os seus efeitos, quer a nível físico, quer a nível psicológico, ficou deliberado que a mesma seria agendada para o início do dia.
Só poderão candidatar-se os antigos alunos inscritos no Blog.

Resta-me acrescentar que, os interessados que, neste momento, não se encontram nas condições físicas exigidas para modelo, poderão ainda envidar todos os seus esforços, neste sentido.

Chamada ao Blogue

Chamo ao blogue o agora Casal Miranda e Cristina, de Lisboa.

Para relembrar as grandes tardes-noites do Fiorino

PARA RELEMBRAR AS GRANDES TARDES DO FIORINO.
ALGUÉM SE LEMBRA QUANTO CUSTAVA UM HAMBURGER HÁ 13 ANOS ?





UM GRANDE ABRAÇO AO ANTÓNIO GAMITO E AO NUNO BARRETO, ACTUALMENTE EM BRAGA E HORTA, RESPECTIVAMENTE.


quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Coinas muda de scanner!! " Manif"


Coinas,

Tens material fotográfico do melhor, tenta digitalizar noutro scanner, para além do mais, não se consige abrir as fotos da tua postagem.Unicamente, consegui copiar no tamanho que apresenta, tentei optimizar o contraste de forma a ser mais perceptível.

A Manif

Aqui ficam mais umas da manif à lei das propinas:

Porque o caminho era longo, e logo ao chegar ao Serafim houve que fazer uma escala técnica pois alguns participantes já manifestavam algum cansaço nomeadamente na garganta !!

Vista de trás do arco dos "Iraquianos", tinhas razão JT.



E aspecto final na praça velha. Já não me lembro se foi sob presidência do ZAP ou já do Joaquim Leça.


Enfim, era só rir !!! ainda por cima encabeçavam a manif os caloiros recentemente "tosquiados".

Crónica do ZAP: O Lobby


Esta fotografia documenta a reunião em que foi abordada, pela primeira vez, a ideia da criação do novo Campus Universitário de Angra do Heroísmo. O grupo de empresários e dirigentes associativos decidiu logo ali as grandes directivas do projecto, como por exemplo a sua localização, mesmo ali ao lado, no Pico da Urze.
Passados 20 anos e dada a conjectura actual de crise, o grupo voltou a reunir, a semana passada em Lisboa, com o Ministro Mariano Gago. O principal tema abordado foi o financiamento das universidades, tendo ficado garantido os vencimentos dos docentes da UA pelo menos até ao Carnaval.
Foi também apresentado ao Sr. Ministro o projecto para um “bailinho” de Carnaval dos Antigos Alunos:
Tema: Titanic II
Letra e Música: Joaquim Marques
Coreografia: Manuel Loureiro (Turbo Lauros)
Guarda-roupa: Graciete
Direcção Artística: Adelaide
O entusiasmo do Sr. Ministro foi tão grande que propôs uma imediata adaptação do tema ao cinema.
Manuel Oliveira quando acabar a comemoração do seu centenário irá realizar a versão portuguesa, desta história trágico marítima intitulada Titanic II.
A equipa de produção já trabalha na construção de uma réplica da embarcação em madeira de Carvalho Araújo.
O argumento pouco tem a ver com o original e a embarcação em vez de chocar com um iceberg, tropeça num submarino.
Mantendo-se no entanto o comovente testemunho inicial de uma sobrevivente de apenas 2 anos.
ZAP

terça-feira, 18 de novembro de 2008

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

"A nova lei das propinas "




Fotografia Histórica, oferecida pelo cidadão Martins Fonseca, da manifestação contra as propinas. Em relação à legenda da foto, deixo ao vosso cargo. Quanto ao cartaz, vinha "dependurado" num arco de S. João, cujo dizer só consigo decifrar o seguinte:
OH MEU LINDO MINISTRINHO
NÃO SEJAS UM CÃO(?) TEXTO (?)
PORQUE --FOME(?)-------------
--------------------------------
???????????????????
Esperamos pelas palavras do ZAP, para descrever um pouco mais esta manifestação, pela razão de a ter encabeçado.

CIÚMES E BIRRINHAS DE "MININA PIQUENA"!

Graciete disse...
Marco,
Pois é! Não sou “figura” nova! Mas há aqui no nosso Blog, quem tenha pedido muito a tua presença, mais próxima das figuras “velhas”, mas … em vão!Não atendestes às nossas preces! Será que terei agora de te acrescentar na minha lista dos Santos e Santos queridos, a implorar a presença deste DEUS no “Cantinho dos Deuses”?
Sabes, já fui castigada pelo Srº Presidente!
Mas, dou-te a conhecer que já 3 deles já nos deram a graça de darem um ar da sua graça, embora timidamente, recolhidos lá para os fundos do Blog, mas eles irão subir … ou descer à Terra!
Não posso deixar de constatar que sinto que és uma “figura nova” (sem plagiar) marcante, pois tiveste direito a que o teu comentário merecesse destaque de 1ª página, com imagem, por sinal bem ilustrativa, à semelhança do seu criador!
O Sr. Presidente nunca me deu esta honra! Já me disse tanta coisa, nem sempre agradável, faz que não me percebe, …, enfim, uma desgraça! Nunca tive direito a que um comentário meu fosse digno de uma postagem, com foto e tudo. E eu que me esforço e me exponho tanto, desde pequena a grande!
Mas, que se entenda, que estou muito satisfeita com este post. Não só pelas palavras, mas também!E agora, falando seriamente, a minha intuição faz-me crer que muitos dos ausente de cara, se desculpam com a falta de tempo, com a informática, com o ter ou não jeito para a escrita, como tu, tão bem, o disseste. E nós? Não sofremos também dos mesmos males?Penso que serão, tal como já o disse, calculistas! Têm receio da exposição!Mas irão aparecer.

domingo, 16 de novembro de 2008

13800 - não se trata só de um número!


13800, é o número que se apresenta no final do blog como sendo o número de visitantes - uns acidentais outros nem por isso!
De facto, para um blog, que apenas trata de coisas muito familiares, este número deixa muita esperança e mostra que, de forma acidental ou propositada, este blogue sempre se intromete nas vidas cibernauticas.
Destes 13800, número que pode agora mesmo estar já ultrapassado, só apenas uma dezena deles é que postam e comentam. Será que teremos algumas ilações a tirar deste facto?
O que sei, é que me tem chegado algum feed-back quer por mail, hi5 ou até no encontro que vou tendo com colegas e amigos...
Todos me vão dando os parabéns pelo que escrevo, dizem que o blog está muito giro, fantástico, que se divertem muito ... que gostam do que aqui se vai publicando...mas postar nada!
- sabes, Rabiçais, não tenho jeito para isso, mas vou lá todos os dias ver o que se passa.
outros dizem: - não sabia deste ou daquele e lá encontrei o mail ou o cantacto, vim a saber que fulano já tinha filhos, etc, etc.
Pois nem todos temos ousadia; nem todos dominam as palavras!
O que é certo é que 13800, é de facto um número do qual eu me orgulho pois sei que grande parte desse número são visitas repetidas de todos aqueles que têm prazer de partilhar o que de geração em geração foi acontecendo no DCA.
Esse DCA, de felizes memórias, que nos trazem recordações saudáveis e nos fazem esboçar sorrisos de orelha a orelha, pois em cada canto, em cada linha, em cada frase, cada um de nós se reconhece e se orgulha disso!
Mesmo sabendo que são poucos os que postam e comentam, sei, que muitos mais o visitam e gostariam de ter o àvontade de contar algo... respeito cada um na sua tímida visita, pois sei, que sempre que posto ou comento sou respeitado por aquilo que faço - faço-o em nome de todos, assim como todos os que fazem o mesmo!
Assim, neste domingo, 13800 é um número fácil de decorar que me deixa orgulhoso de pertencer a esta familia - a familia de tertulianos sem juízo mas com muita alma, vontade e espírito invejável!
Nada será igual e dos 13800 ao dez milhões, é só uma questão de paciência...
Alea jacta est!

sábado, 15 de novembro de 2008

Voando pelo céu dos Açores

Pois é, a Força Aérea nos Açores, também fez (faz?) parte dos transportes utilizados pelos estudantes do DCA, nomeadamente, para visitarem explorações agro-pecuárias em São Miguel.
Será que os fotografados vão aparecer desta vez, inscrevendo-se como autores e comentando, dando o ar da sua graça? Nesta foto são VIPs e fotogénicos, por isso...

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Um pedaço de Memória...

Espalhados por essas arcas deverão existir mais pedaços como este, daquele que foi uma das minhas paixões... o NOSSO JORNAL O CÁBULA, do qual também fui director!Assim, abram arcas e postem estes pedaços de uma memória colectiva, que nada mais são que um pedaço da nossa nostalgia - e destas coisas boas nasce a história - a nossa história!
Bem haja!


Cá estou novamente...


O que lhes falta


em estilo,sobra
em coragem e
vontade!!!!!!!!!!
Também com
um cartaz rico
em estrelas como este era dificil não triunfar nesta praça.
Desculpem ter trocado o nome ao Farinheira,ó Marques gosto
bastante do blog,mas a musica é que me tira do sério.....Para a proxima vou contar uma historia
sobre o "MACACO" lembram-se ....... Até a proxima postagem.

Uma sugestão musical

Quem me conhece, sabe que amo a música. Não sou músico, mas aprecio essa língua universal que é a MÚSICA.

Como estamos já de fim-de-semana, sugiro-vos vivamente o novo disco de Pedro Barroso, "Sensual Idade".



Também podem ouvir aqui uma entrevista deliciosa com este Trovador, conduzida pela Ana Sofia Carvalhêda da Antena 1.

Dedico este post ao meu Amigo Jorge Rabiçais, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da AECAH no já longíquo ano lectivo 1995/96, que em colaboração com o Presidente da Direcção, Fernando Dias, trouxeram este ribatejano de peso chamado Pedro Barroso como cabeça de cartaz da VII Semana Académica (obrigado, Rabiçais pela correcção!).

Ah e n' "O CÁBULA" n.º 21 de Junho de 1996, este jornal da AECAH trazia uma entrevista deste grande artista realizada pela Sandra "Meireles".

Boa audição!

E ajudem a divulgar a boa música portuguesa!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Os meus NAVIOS e o meu MAR

Colegas “Engenheiros saudosistas dos seus 20 anos!”,

(citação: Presidente do Blog da Associação dos Antigos Alunos de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores)

Nesta frase também me incluo. E por pensar … muito e em muita coisa, resolvi que iria postar. Ora nem mais, para vossa surpresa, certamente!

A ver navios … é que não vamos ficar!

Como Açoriana que sou e porque tive a oportunidade de viajar nos mares dos Açores em dois navios que não fazem só parte da história dos historiadores da marinha, ou um qualquer nome parecido, mas sim, e principalmente, da memória de todos os que neles navegaram, decidi ir ao um baú dos meus pais, em busca destas recordações.


A minha primeira viagem teve como destino a ilha das Flores. E foi no conhecido “Carvalho Araújo”.


A fotografia ilustra bem a minha presença no mesmo, embora com apenas 2 anos de idade, pelo que, por mais pormenores que queira lembrar … realmente não me recordo!




Fui ensinada pelo meu pai, desde muito pequena, a saber também olhar para os navios e paquetes que atracavam no porto de Ponta Delgada.


E estou eu aqui com os meus pais, o meu irmão e uns tios meus, no ano de 1965.

Talvez mais direccionado às minhas colegas, chamo-lhes a atenção para os pormenores da “haute couture” de então.
São deveras interessantes!







E nesta foto, agora mais aproximados dos navios, poderão os conhecedores identificá-los.


Mais importante para mim, foi ter descoberto o porto da minha cidade de Ponta Delgada tão recuado no tempo e poder partilhar com vocês estas pertenças de família.



Neste registo fotográfico, ainda eu não era nascida. Terá sido por volta do ano de 1960.

Para além do navio, convido-os também a olharem para as viaturas de então, principalmente o táxi. Como é antigo!

É sem dúvida também um documento histórico, que tenho o prazer de o dar a conhecer aos meus caros colegas.



Mas também viajei, por diversas vezes, no navio “Ponta Delgada”.

E nesta fotografia poderão ver-me, em primeiro plano, a bordo do mesmo, no grupo central, em Setembro de 1973, como está registado na mesma, ainda no “Tempo da velha senhora”.


E termino a minha viagem dos meus NAVIOS pelos meus MARES dos Açores, tendo contudo ainda mais registos fotográficos, mas penso que já chega!

Texto/direitos de autor: Graciete Belo Maciel
Imagens/direitos de autor: Eduino V. Maciel

Esta fotografia dedico-a, em primeiro lugar, ao nosso Presidente. É um acrescento pós post, que derivou do seu comentário.


Aqui estou eu no "Carvalho Araújo", como boa marinheira e/ou turista, toda refastelada e semi-nua, como disse e dirá o Presidente, a usufruir dos prazeres proporcionados aos viajantes.

1988/1989 - vIGÉSIMo aNIVERSÁRIo

Foi o nosso ano de entrada, ZAP e Leka, mas o destino quis que ficássemos mais ligado ao ano de 89/90, ainda se lembram da viagemzeca da turma remanescente? As fotos foram tiradas no Jantar do Caloiro, resume-se a uma cambada de ébrios que pensavam que o futuro estava distante, ou então, que a transferência fosse aceite.



Fundo: Arquipélago; Mané; JT; André Lobão; Leka;
3ª Fila: Uma Bota; Marcelo; Isabel Trindade; ???;Zap; Jacinta
2ª Fila: Paisagem; Zé Carlos ; Margarida Teixeira Cunha; João Polícia do Ministro
Frente: Marlene? (Mira); Tomi; Massa Humana indiferenciada; Carlos Ormonde; Coca-Cola





Aqui à frente os caixas-de-óculos um é o Zé Carlos o outro nem me lembro da existência. Note-se a Verticalidade e Dignidade do Leka e, ao fundo o Zap e o Emanuel com défice de atenção.




Emanuel; Patilhas;Jacinta Ladeira; Paisagem; Margarida Teixeira da Cunha; Isabel Trindade
Zé Maria; Ricardo Almeida; JT



Destacam-se: Ormonde; Brasileiro; Zé Carlos; Marcelo; O Bófia do Ministro; Coca Cola; Celestino Gormelecindo(?)


quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Uma viagem

Photo and Copyright Carlos Russo Belo
Foto censurada
Atenção colegas não é possivel utilizar fotos que tem direitos de autor
pedimos aqui desculpas ao senhor Luís Miguel Correia do Blog
http://lmcshipsandthesea.blogspot.com/
por ter sido utilizada uma imagem do seu blog sem a devida autorização
pela Administração do Blog - Manuel Loureiro

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Por alturas da festa do Senhor Santo Cristo dos Milagres, na primavera de 1983, decidimos aceitar o convite do Pedro, Sayonara, para visitar a Ilha de S. Miguel.
Não me recordo bem quem fazia parte do grupo. Certamente eu, o Jorge Coelho, o João Cassinelo e o Pedro, que me desculpem os restantes.
Como os orçamentos eram sempre curtos decidimos fazer a viagem de barco, havia na altura um, o Ponta Delgada, que irregularmente efectuava ligações entre as ilhas do grupo central e S. Miguel.
A aventura começou com a indefinição do dia para a partida. Devido às condições meteorológicas a partida foi sendo sucessivamente adiada até que, por trazer já passageiros do Pico, Faial e S. Jorge, a sua partida não pode mais ser adiada. Era meia-noite de um dia normal sem nenhum sinal de que poderia ser uma viagem atribulada, impacientes, festejamos por partir à aventura.
Apresentámo-nos no porto das pipas para embarcar, juntámo-nos a outros colegas que iam fazer a viagem connosco, lembro-me da Joaquina de Portalegre, do namorado e dum outro colega com a sua namorada cujo o nome me escapa mas sei que o pai era na altura o comandante do porto de Ponta Delgada. Tivemos direito a despedidas como se duma viagem transatlântica se tratasse.
Embarcamos, fomos sentar-nos no tombadilho onde havia um bar, tínhamos pensado passar a noite toda a beber umas cervejas quais lobos-do-mar.
Se duvidas tínhamos quanto à resistência dos nossos estômagos rapidamente elas foram dissipadas nem meia hora depois da partida, e mesmo antes de o bar abrir, começámos a sentir forte ondulação, claro que aos primeiros abanos só achamos graça a moral continuava em alta. Pior foi quando os tripulantes nos vieram pedir para abandonarmos aquele local pois por razões de segurança não poderíamos permanecer por ali.
Duas más noticias, a primeira lá se ia a programada noite de cerveja ao sabor das ondas, a segunda, para interditarem aquele lugar algo de mau estava para vir.
Descemos, já apoiados nas paredes pois o mau tempo estava mesmo a chegar, procuramos lugar para fazer a viagem. No salão do convés, ai com 150 lugares o cenário era digno de um filme de Fellini, entre o cheiro de corpos que não viam agua à dois dias e do vomitado que fermentava desde a mesma altura havia uma amalgama de malas, sacos e pessoas se só com dificuldade seriam identificados. A solução foi ocupar a sala de jantar do barco. Entretanto o mau tempo tinha mesmo chegado, ainda não estava decorrida uma hora de viagem. O enjoo começava a transformar-se num nervoso miudinho e nem a conversa com o imediato do navio, que conhecia o pai do nosso colega, foi suficiente para nos tranquilizar. Cada minuto aumentava o adornar do navio, na sala onde ficámos por vezes as correntes que prendiam as cadeiras ao chão partiam-se e era ver, cadeira e ocupante, a passar de um lado para o outro da sala.
Fazíamos contas à nossa vida, sempre com o pessoal de bordo a tentar estabelecer alguma tranquilidade, já pensávamos que o pior poderia estar para acontecer. De um lado pessoas a vomitar, de outro a rezar, cadeiras de um lado para o outro do barco, os copos e pratos soltavam-se dos suportes na cozinha e partiam-se com estrondo aumentando ainda mais o nosso receio. Na sala onde estávamos se nos largássemos das mesas o mais certo era ganhar uma viagem ate ao outro lado barco, não falo sequer do que em cada que vez que o barco adornava passava sob os nossos pés num vaivém interminável.
Depois de muito encomendar a minha alma lá se passaram as mais longas nove horas da minha vida, penso que dos outros também.
Assistimos às festas, visitamos a ilha, chegou o dia de regresso, todos com excepção da Joaquina, regressámos de avião pois para emoções fortes uma viagem chegou.
Coragem a desta gente.
Alberto Freitas.


QUEM TEM UMA FOTO DO NAVIO PONTA DELGADA PARA ILUSTRAR ESTA POSTAGEM DO NIGER?
Manuel Loureiro
(à Graciete/Adelaide - prometido é devido, só nós três é que sabemos!)

Reflexos de uma vida

As brancas que se entranham,
Rugas desmedidas
Em loucuras consequentes
Por noites tão perdidas
Mulheres escaldantes
Banhos emersos a dois
flutes refrescantes
Vidas partilhadas a sós
Céus e estrelas cadentes
Meteoros em corpos ardentes!
E o futuro?…mera reflexão!
De um passado feito de emoção
De tudo aquilo que me veio,
me assiste…
No presente que não existe!
A água de uma mesma fonte,
Sobre a qual se faz a ponte
Entre vidas passadas e futuras,
Entre promessas e roturas
Entre o que fui e o que sou
O que tenho, o que dou.
Aquilo que posso viver: -
Amor, tempo e poesia!
Assim se faz meu dia…
Quem tiver sede pode beber
Vem, anda me conhecer
Sem medo de te afogares
Anda, vem… vamos a (esses) …mar !
Sais de Carvalho ( 3 da manhã de uma noite má... ou talvez não!)

terça-feira, 11 de novembro de 2008

S. Martinho - Festa de Cortes

Já vai muito tempo, não me recordo exactamente a razão, penso que tinha algo a ver com uma aposta relacionada com o facto de conseguir ou não uma transferência para o ISA, cinco estudantes do DCA passaram de manhã pelo barbeiro e cortaram o cabelo à maquina zero, eram eles o Pedro TAP. o Tó Canedo, o Rochina, o Manuel Frazão, e o Manuel Loureiro.Era dia de São Martinho e estava programado magusto à entrada do lar Masculino. À época vivíamos ainda por ai, eu dividindo o quarto com o Neto Ávila, o Pedro com o presidente, os outros já não me lembro, o que é certo, e nem me lembro muito bem o que motivou aquele movimento, é que decidiu-se que os caloiros teriam de cortar o cabelo, não seria admissível que pessoal do segundo ano estivesse rapado e caloiros não e começou um movimento de recolha de vitimas que eram transportadas ate ás casas de banho e ai eram dadas largas à imaginação de alguns criando imagem deveras invulgares que se tornaram características nos anos seguintes. As raparigas iam pelo mesmo, o nível de alcoolemia era grande e já não havia distinção, era tudo a eito, eu tinha sempre no quarto umas tintas para umas pinturas que tinha a mania de insistir em produzir sem grande resultado e pareceu-me que aquilo ia descambar completamente, no dia seguinte ia ser complicado explicar aqueles cortes ás miúdas e lembrei-me de convencer os restantes que para elas, melhor do que cortar, seria o pintar com os meus guaches os seus cabelos, e assim foi, penso que algumas tão alcoolizadas como os demais insistiram para que também fossem sujeitas a corte e alguma madeixa chegou mesmo a ser cortada.Certo é que, cortes sempre tinham havido, mas a partir dai a festa do magusto de S. Martinho ficou também a festa dos cortes. Não deixava de ter alguma piada ver os caloiros a chegarem à festa, sabendo perfeitamente ao que iam meio enfiado, mas também ansiosos de ver o estado em que iam ficar.O presidente mais uma vez, se lembrou de uma boa medida e mandou gravar numa das tesouras então utilizadas a seguinte frase, de um lado "bom corte e boa sorte" e do outro penso que era a data dessa primeira festa de cortes.Mais uma vez não tenho fotos mas sei que existem, quem as tem e possa que as compartilhe connosco.
um Abraço
Manuel Loureiro

Dia de São ( João ) Martinho da Madrugada

Caros Colegas, em dia de São Martinho tem que se provar o vinho acompanhado de boas castanhas assadas, preferencialmente na Adega!
Visitando o blog BAGOS DE UVA, encontrei finalmente o nosso São João, e claro está a provar um bom verdelho!
Consultem ...
http://bagosdeuva.blogspot.com/2008/11/vinho-provrbios.html

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Toda a Verdade


O título, este, parece-me de um programa da SIC!

Sinto que tenho o dever de identificar a “Coelhita”, uma vez que o fui durante 1 dia.
Está desvendado o mistério que se criou em torno de tão balada e intrigante personagem. É verdade. Fui eu!
Mas que este boneco, interpretado por mim, agradou mais que a Graciete, lá terei que constatar, infelizmente, a realidade!
Como defensora do ESPÍRITO ACADÉMICO que vivi, e do entendimento que tenho do ESPÍRITO QUE QUERO deste Blog, sinto que este espaço, para além de um “Cantinho da Saudade”, pode ser também PRESENTE, prolongando e reforçando o PASSADO que vivenciámos.
Talvez por isso, o Sr. Presidente atribuiu-me o cargo, ainda oficioso, de Presidenta da Autoridade de Segurança Anti Espíritos ruins, cuja sigla é ASAEr, e que, ainda mais abreviadamente, se resume a “BONS ESPÍRITOS”.
E estarei aqui, enquanto este espírito se mantiver.
Como é natural, existem colegas com quem partilhei mais as minhas vivência, o que me leva a que, quando faço as postagens e os comentários, possa alargar os limites do que considero tolerante e aceitável, sem melindrar a grande amizade que nutro por eles.
Foi neste sentido que, ao ver o e-mail do colega José António Pacheco, que ainda pude conhecer, e chamando-me a atenção o título do post, tomei-o como ponto de partida, associado a outras frases e situações noutras postagens e comentários, e resolvi fazer uma brincadeira com o meu colega Joaquim Marques, endereçando-lhe o famoso e-mail, com a identificação de propósito do meu e-mail, e anexando a tão falada foto, que é a Graciete, quer queiram ou não!
Quero também dirigir-me ao colega José António Pacheco, apenas para lhe dar conhecimento de que já aqui fiz muitas postagens, quando ainda não andavas cá, sem plagiar ninguém. Desta vez, tinha que pegar nalguns itens, apenas porque me pareceram adequados à situação que queria descrever. Podes ficar tranquilo, relativamente a este assunto.
A cara foi dada e o corpo também! Se não me reconheceram com os olhos mascarados, aí … já não tenho nada a ver com isto!
Enfim, uma brincadeira para o Sr. Presidente que, com a minha autorização, resolveu publicá-la, e que me fez rir e divertir imenso.
Sempre aceitei e aceito as brincadeiras não ofensivas, e penso que, acima de tudo, sempre soube e sei rir-me também de mim.
E por assim pensar, ontem há noite, em conversa com outros colegas no nosso chat, cujo tema era a “Coelhita”, lá estive e pude assistir, em directo, aos comentários, imaginem, e também fui conversando, ou silenciando devido aos risos ou porque não poderia fazê-lo, tudo para não me denunciar.
Mas valeu a pena, porque também acho que “Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena”.
Já agora aproveito para vos mostrar a fotografia completa onde se pode observar uma festa de Carnaval de 1988, no Convento.
PS. Neto, não desapareças outra vez, porque tenho fotos contigo e com outras desaparecidas, datadas de 1990. Irão, a seu tempo, aparecer!

Aqui estou eu


Finalmente decidi escrever alguma coisa para o Blog.
Ao olhar para esta fotografia, vem-me à memória uma tarde de domingo, em que decidimos estudar,Sérgio,Manaças, Gongo,Menano, Cassinelo, para a cadeira de Mesologia I, na casa ao lado do Convento.
Depois de muito estudo e já esgotados, pelo esforço,deu-nos uma sede terrível, aparece um iluminado que teve a brilhante ideia de fazer uma sangria.
Logo nos atarefamos a preparar a "poção mágica", tendo resolvido o problema da quantidade
com uma bilha de leite de 50 l.
Como o local não era o mais indicado, mudámo-nos para as traseiras do Lar Feminino.Imediatamente, todo o pessoal do DCA se juntou ao nosso grupo, inclusivé o "Chouriça"
que começou a ler a Biblía, que sempre o acompanhava, enquanto o João (xuau) Cassinelo tocava viola e oresto da malta cantava e bebia que nem porcos.
Quando saíram as notas,desta cadeira, toda a gente festejava a passagem à sua primeira cadeira na Universidade, os únicos que chumbaram fui eu e o nosso amigo Electrão.Este menino ainda nos deu trabalho, porque queria ir a casa do Prof. Gago da Câmara dar-lhe cabo do focinho. Imaginem esta cena do nosso querido colega inspector da ASAE.
Saudades
Rafael Vidal
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