sexta-feira, 31 de outubro de 2008

HALLOWEEN: Doçura ou travessura?

TRAVESSURA:

Quem são estes?

Ah!Ah!Ah!

Bruxinhas!!!


DOÇURA:

1ª Marcha da Universidade

SANJOANINAS 1992

A todos os SANTOS e SANTAS … lembremo-nos, IRMÃOS

Nós pecadores, que andamos pelos caminhos deste Blog, que tivemos a tentação de, um dia, termos
seguido os caminhos da Terra Chã para chegar até ao DCA, tendo por lá vivido e partilhado pedaços da vida com alguns colegas, tereis de tirar um minuto das vossas vidas agitadas para enaltecê-los, em prol da vocação que agora, embora tardiamente, escolherem.
São agora pessoas exemplares, simples, imáculas, angélicas, cândidas, … virgens!
Recordai-vos de todos os nossos irmãos e irmãs que há 25 anos (mais coisa, menos coisa) se cruzaram connosco nos caminhos do nosso Santuário?
Os irmãos e irmãs que se distanciaram de vós, visitam todos os dias o Blog do Vaticano e esperam que o seu nome apareça na lista dos beatificados.
Os papéis e as cunhas já deram entrada, os conhecidos dos conhecidos já intercederam, e os inocentes andam já com comportamento serviçal, em silêncio, atrás uns dos outros, à espera de ocuparem as cadeiras que ficaram todas vagas, até que o Presidente do Governo do Vaticano, anuncie.
Outros já são cardeais, com vestes vestidas e com porte de quem é importante, sabe-se lá em quê, mas serão Santos!
Como o tempo ide passando, e como não os vedes neste Blog, podereis já chamar-lhes de SANTOS e SANTAS.
Alguns dos escolhidos aguardam ainda pelo merecido e justo cognome.

Ides agora escutar a ladainha que já anda a ser anunciada no Vaticano:

Lembremo-nos de todos os Santos e Santas que connosco privaram!
Agradecei de os teres conhecido! Em coro: Demos graças!
Enaltecei as suas imaculadas vidas!
Em coro: Atendei às suas mentiras!
Perdoai não quererem ser vistos! Em coro: Que fiquem em paz!
Se algum fizer um milagre!
Em coro: Aleluia! Aleluia! Ressuscitou!
Dizei irmãos a uma só voz:


Santo João da Madrugada “ O Imáculo e o Protector das Virgens”, lembremo-nos irmãos!
Santo Alfredo da Borga “O Protector dos Desaparecidos”, lembremo-nos irmãos!
Santa Niniliana “A Santa em Ascensão”, lembremo-nos irmãos!
Santo Miguel Bezerrada “O Seguidor”, lembremo-nos irmãos!
Santo Henrique Rosado “O Filho Pródigo”, lembremo-nos irmãos!
Santo Paulo Monge “O Conselheiro da Fertilidade na Andropausa”, lembremo-nos irmãos!
Santo Fontes d’Água “O Exemplo dos que Secaram”, lembremo-nos irmãos!
Santo Pires Lusitânia “O Conselheiro de como Parecer VIP”, lembremo-nos irmãos!
Santo Neto da Vila “Protector dos Inconstantes”, lembremo-nos irmãos!
Santo Francisco Armadura “Protector dos Navegadores”, lembremo-nos irmãos!

E todos os Santos e Santos que vos lembrais, recordemo-nos irmãos!

Caiu-me agora uma Bruma na retina, que estou a ver o meu futuro muito negro!
Adelaide, se for parar atrás das grades, não do Convento, que já lá estive, vais levar-me uns cigarrinhos?
Bruma do Continente, será que vens a esvoaçar para estes lados e vens piar um bocadinho comigo?
Dona Helena, vai fazer de conta que não me conhece?
Sr. Presidente, prometo que irei continuar a postar, mas estou consciente da censura dos guardas, pelo que vou tratar já dos códigos para nos entendermos!

Mas eles também não lêem ESTE Blog, por isso estou safa!

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Dona Helena

“A saudade é um luto.
Um amor, uma paixão.
É um cortinado roxo.
Que me morde o coração.”

É essa saudade, tão bem relatada na canção popular terceirense, que me faz visitar e participar neste blogue, em tão boa hora criado.
Mas, adiantando um pouco, tinha prometido que mais vezes viria aqui escrever sobre a minha amiga Lena Flor de Lima, que por mais anos que passem continua a ser a mesma “gaja” divertida, mal-humorada q.b, e tantos outros atributos que agora não vou enunciar.
Eu morava em Angra e ela no Convento. Todos os dias tinha a incumbência de a chamar para irmos para as aulas das 8 da manhã. O combinado era eu atirar pedrinhas à janela da Dona Helena. Lindo!
Havia dias que as pedrinhas eram guindadas aos vidrinhos e Dona Helena aparecia com o cabelo virado do avesso, de olhos ainda cerrados e perguntava num tom provocador:
- O que é que foi? O que é que aconteceu?
Bem, pensava eu, teve a jogar às cartas até às tantas. Mas depois respondia-lhe que tínhamos aula e já só faltavam 15 minutos.
Quase com a cara colada ao parapeito da janela, Dona Helena dizia-me sempre:
- Entra, mas não ligues à bagunça.
Eu entrava, não ligava à bagunça e esperava pacientemente, olhando as 500 000 mil violetas que ela tinha no quarto.

Noutros dias, a cena repetia-se até à fase das pedrinhas e lá aparecia ela e dizia:
- Já são horas? Fogo, dormi que nem uma porquinha. Nestes dias tinha um sorriso.

Um beijo para todas as “freiras” daquele tempo.

Cacei mais dois..

Numa visita á hora de almoço a um blogue da concorrencia, http://www.bagosdeuva.blogspot.com/2008/10/antas-de-barros-nos-biscoitos.html descobri dois ilustres colegas que ainda nao deram um arzinho da sua graça. Por isso....arrasto-os para aqui..

Das Catacumbas da Pirâmides


Sabendo eu que alguns dos nossos Colegas mais antigos (dos primórdios do DCA) são leitores deste Blog, mas que até hoje ainda não deram conta de si por estas bandas, decidi colocar uma fotografia, da qual terei de fazer parte para não ser processado juridicamente, para que acordem das "catacumbas das Pirâmides" e assim se façam sentir para que outros dos seus tempos também apareçam. Certamente muitos de vós os conhecem e por isso não será preciso legendar...
Um abraço a todos

Vouzela

Chegou "Caloira"

Aí está o conteudo de uma das mala que foram abertas no "bairro"

Quando a Academia se ENGALANAVA

Os festejos aos calouros iniciavam-se logo que estes pousavam as suas malas em terras da Terceira.
Assim que algum táxi rondava as instalações do DCA, e na entrada principal se via surgir um calouro, havia sempre quem levasse a notícia até ao bar ou às zonas circundantes, e depressa aparecia um bando, muito discretamente, a confirmar a veracidade da mesma.
E era vê-los com o nervosismo de quem vai actuar, à espera da ordem para começar.
Alguns calouros vinham acompanhados do papá ou da mamã o que, para nós, gente valente que tinha ido ao encontro do desconhecido e que não tinha tido estes luxos, era uma afronta, e considerava-se, por isso, que estes eram, sem dúvida, os meritórios mais dignos de uma recepção de “Boas Vindas”, a qual ficaria para sempre marcada na sua memória e da dos seus familiares.
Empunha-se que fossem honrosamente recebidos. Que a Academia os acolhesse e que, simultaneamente, os enaltecesse, mesmo sem tendo prestado qualquer tributo à mesma! Nem a matrícula!
Os inocentes calouros vinham sempre directamente do aeroporto. Garanto-vos!
E, depois de uma longa viagem, muitas vezes já vindos da Universidade, em de S. Miguel, onde pensavam que se situava o DCA, eram merecedores de uma sentida homenagem, AO MAIS ALTO NÍVEL, o que de mais elevado que se podia ter na altura!
E tudo era preparado ao pormenor. Havia quem organizasse, cá fora, os festejos que se seguiriam e os que, lá dentro, aguardavam ansiosamente que o calouro e o papá ou a mamã entrassem na secretária para efectuarem a matrícula, junto da D. Graça.
Mas, já éramos conhecedores de muitos procedimentos! E estes repetiam-se, sempre!
Por isso sabíamos que … a MALA … esta mesmo, ficava sempre, sempre, cá fora, no átrio!
Havia quem rapidamente a tirava do local, juntando-se depois ao bando que se dividia em tarefas, para levar a intenção a concretizar-se num curto espaço de tempo, ou seja, enquanto a D. Graça procedia à matrícula.
E era vê-los na ânsia de encontrarem as vestes pessoais do dito ou da dita, com uma avidez, por veras exagerada, diria doentia, por cuecas e soutiens!
Eram, sem dúvida, as peças preferidas, certamente por serem mais personalizadas e por denunciariam melhor e de um modo mais rápido o perfil interior do escolhido.
Depois do primeiro passo devidamente executado, dirigiam-se em linha recta, como se houvesse uma passadeira vermelha, a passo muito apressado, em direcção aos postes!
Chegados ao local, uniam com nós, de forma extremamente cuidada, as calças, as camisas, as camisolas, tendo sempre como objectivo, respeitar o ênfase das peças de lingerie e que, por isso, se repetiam, entremeadas nas restantes vestes.
Seguia-se o momento da apoteose! Em silêncio, todos assistiam, atentamente, ao cerimonial do içar de tão singular bandeira que, de tão personificada, tinha, quantas vezes, de ser dividida e alargada ao segundo poste!
E lá, no PONTO MAIS ALTO, se saudava e prestava todas as honras ao calouro, vendo-se as bandeiras a esvoaçarem, e se anunciava, também, a toda a comunidade académica, a vinda de mais um.
E a Academia ficava a admirar, ao mesmo tempo que decifrava as cores, os formatos e os pormenores das bandeiras, para a obtenção de preciosas informações que, posteriormente, seriam condignamente utilizadas nas restantes praxes do próprio.
A MALA … que me lembre, era devolvida ao seu local de origem, vazia, claro!
Não terminada ainda a cerimónia, havia sempre quem se incumbia de, de vez em quando, espreitar a porta da secretaria, a fim se registar o preciso instante em que o caloiro homenageado, embora sem a sua presença e sem direito a fazer-se representar, sairia.
Nesta fase, toda a comitiva já se encontrava com o sentido de dever cumprido e dispunha-se informalmente, com um ar deveras descontraído, mas muito discretamente expectante.
Só se encerrava o acto oficial, quando, presencialmente e condignamente, o homenageado reconhecia e anunciava as bandeiras içadas. Era o seu dever para com todos nós!
Finalmente, ouvia-se o discurso que todos ansiávamos e nas nossas caras estampava-se a alegria e o orgulho da compensa do serviço prestado.
Estava terminado, para nós!
Ao caloiro, cabia a tarefa de retirar as bandeiras e deixar os postes prontos para a recepção de outro!
E era assim que a Academia se ENGALAVA nos princípios dos anos 80.
PS: As vossas memórias "esclerosadas" não me digam que não se recordam disto!
Vou ver quem se lembra, e sei de quem por aqui anda e que também teve direito a bandeira!

Viagem de Finalistas 89

Desculpa lá Presidente mas encontrei estas fotos e não resisti a postá-las.
(clica na imagem para vizualizar maior)
Lembram-se desta nossa viagem de finalistas a Cabo Verde?

Vejam o Alfredo de pólo azul e o Tomás Dentinho a dançar na praia comigo e com o João Carlos "cineasta". Foi inesquecível e fomos muito bem tratados. Até tinhamos cozinheiras que nos preparavam o peixe que eu ia apanhando.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

RECLAMAÇÃO ATENDIDA!


Caríssimo:
Agora que estive a passar os olhos pelo Blogue dos Antigos Alunos reparei que a minha foto foi retirada. Pelo que me apercebi, por uma mensagem tua, o Blogo sofreu um "ataque" e pelos vistos fui um dos "alvos" atingidos. Vê lá se queres que me torne a inscrever, caso não tenhas a solução para o problema
Espero que tudo te esteja a correr pelo melhor.
Forte abraço
Vouzela
Há mais alguém com a mesma reclamação?

Mudar de assunto

Mudar de assunto, Cá dê a Balali e o Belerique?
Quando fui aluno no DCA, tinha por hábito de ir "estudar" para a biblioteca, no dia anterior ou nas horas antes das frequências ou dos exames (nós eramos marrões sim senhor).
Juntava-mo-nos ali 1 grupo engraçado, que ia para ali tirar o "bolor" ás folhas dos cadernos (como dizia a Balali).Se na realidade não se tivesse estudado ou preparado antes, não era ali que aprendia-se coisa de jeito. Com o stress em que o pessoal geralmente estava, era mais gargalhada e asneirada que outra coisa, com as confusões que se faziam, devido a ter-se (muita vez) algum conhecimento colado a cuspo na parte interior do juízo.
Nós até eramos alunos assiduos às aulas e respeitadores , mas em épocas de exames, as anuais ficavam por vezes ás moscas, e lembro-me de umas aulas para aí no 2º ano, aquando de exames de 1ª época, em que havia 1 professor que tinha "acetatocopiado" 1 livro e nas aulas passava os mesmos com os conteudos da matéria.
Numa tarde, em que no dia seguinte havia 1 teste qualquer, lá se reuniu na biblioteca o grupo do costume, que estava avidamente a tirar duvidas (e a fazer confusão no corredor), e por sorte naquele dia, eramos os únicos da turma lá (os bons alunos estavam em casa a estudar).
Quando alembramo-nos que iamos ter 1 aula das "acetatocópias", e decidimos que era mais importante investirmos no estudo para o teste.Metemos as cabecinhas fora da porta, olhamos para a sala de aula e vemo-la fechada, porreiro podemos sair, que já começou a aula.
Lá vamos nós até ao bar (para tomar café para ter energia para o lavoura), chegamos ao cruzamento do departamento, eu ia à frente, e esbarro lirteralmente (fisicamente) contra o professor.
Claro que entro em pânico quando depois de esbarrar com o mesmo, deitam-se os acetatos ao chão.
- "então vamos para a aula"- diz o professor.
(Entretanto ouço a porta da casa de banho fechar com o trinco)
- "sim, sim", "vou só chamar os colegas" - respondo eu,
E quando me volto, deparo-me sem vivalma à minha beira, tento entrar na casa de banho, era impossivel a mesma estava fechada, com 1 silencio de morte.
Digo ao professor que vou à biblioteca buscar as coisas, e o professor muito simpático insiste em me acompanhar, eu insisto que deviamos esperar por colegas que estavam ali (entretanto há 1 confusão na porta da casa de banho que não há maneira de abrir).
O professor insiste que depois aparecem, e depois vamos lá os 2 para a aula (O QUE É QUE FAZIAM NO MEU LUGAR?).
Foram "acetatocópias" e monólogo, durante algum tempo. E quando olhava para a janela, lá de vez em quando via 2 cabecinhas e ouvia umas gargalhadas.
Após algum tempo arranjei coragem e pedi um intervalo, fiz considerações sobre a importância da matéria para os outros colegas, e que aquilo merecia "alguma audiência".
O professor achou por bem passar folha de presenças, marcar faltas e fazer sumário.A aula ficou por ali (Graças a Deus).
Dirijo-me à biblioteca, vejo os livros, e vejo 1s cabecinhas atrás de 1 estante, e alguem pergunta-me :
- "Ele vem aí"?
- "Não"- respondo-lhes indignado.
Rimo-nos, foi o que se podia fazer. Lá fui gozado durante algum tempo, por ter o direito a ter 1 aula só para mim.Enfim bons tempos.
Um bjinho à Balali e 1 abraço ao Belerique. Um bem haja para os restantes.

Casas do Bairro

Na sequência das "Casas Amarradas" veio-me à memória as malandrices que alguns proprietários das casas do bairro faziam para pagar menos luz ao fim do mês, dado o encargo não ser da responsabilidade dos Serviços Sociais da Universidade dos Açores. Inicialmente resolvia-se esse problema com o virar do contador de "pernas para o ar", mas um dia o homem da EDA, que fazia a leitura dos mesmos, apareceu numa altura que não se contava e um dos residentes de uma das casas abriu a porta, sem que primeiramente tivesse colocado o contador no seu perfeito lugar. Claro está que esta situação trouxe algumas complicações para os residentes da referida casa, junto dos Serviços Sociais, mas com alguma subtileza lá se conseguiu resolver o problema ficando a jura que nunca mais se iria repetir!... Mas como na altura as mesadas vindas de casa eram curtas (algumas rondavam entre os 5 000$00 e os 8 000$00, mais coisa menos coisa), o que fazia com que alguns, por exemplo, tivessem de trabalhar a descarregar bacalhau dos barcos, imediatamente se começou a imaginar como se poderia cometer o mesmo crime, mas com menor risco. Vai daí, uma mente ilustre resolve fazer um pequeníssimo orifício na zona preta, inferior, do contador e introduzir através dele um pequeno arame que bloqueava a roda que fazia andar o mesmo. A partir desta altura e sempre que alguém tocava à porta da casa, perto dos dias de contagem de luz, ninguém a abria sem primeiramente se certificar quem o fazia, já que era necessário tirar o dito arame do contador e tapar o orifício com graxa preta dos sapatos, no caso de ser o homem da EDA. Este estratagema nunca falhou e só terminou quando os residente dessa casa acabaram o Curso e partiram, cada um, para as suas vidas... A maior parte deles nunca mais se viram, mas poderá ser que algum venha a ler este pequeno relato e se mostre neste blogue, para juntamente se matar saudades dos bons momentos de estudante que pelo DCA-UA passamos.

Um abraço a todos

Vouzela

CASAS AMARRADAS


Após muita promessa, venho contribuir para este óptimo local de reencontro para todos os que frequentaram o DCA. Como não consigo encontrar algumas das minhas fotos, com um empurrão da Dina, envio uma foto das casas do bairro todas amarradas após o vendaval daquele 15 de Fevereiro(2º o Manel, que eu só me lembro de que era Fevereiro e um sábado de manhã - passados estes anos todos estes neurónios pregam umas partidas...)
O vento pegava nas chapas de cobertura de uma das casas da ponta e depois levava a fila de casas toda de enfiada. Depois de levar as telhas de casa do Fernando, do Sousa, do Arouca e do Chico, ia para a C4, nessa altura amainou e cheias de sorte ficamos com um tecto sobre a cabeça. À tarde e para não haver mais surpresas resolvemos prender as chapas todas das nossas casas, ficando com este aspecto.
Como a primeira postagem custou a sair, prometo mais umas fotos para breve...

terça-feira, 28 de outubro de 2008

O "miúdo"

No nosso 4º ano de Engenharia Agrícola, eu e a Lena Flor de Lima tínhamos Mecânica por fazer. Daquelas coisas que acontecem, vá se lá saber porquê!
Decidimos que iríamos fazer a cadeira, ser as melhores alunas, pois muita coisa jogava a nosso favor: a maturidade (?), a vergonha de ainda não ter a cadeira feita e o professor que era novo no DCA.
No dia programado para a primeira aula lá estava eu e a Lena, pontualidade britânica, à porta da sala aguardando por alguém, que não fazíamos a menor ideia quem seria.
Páginas às tantas junta-se a nós um “miúdo”, que também ficou a aguardar qualquer coisa.
A Lena, impaciente como era (é), num acto de irritação de quem espera e desespera, pergunta-me a mim e ao “miúdo”:
- Ouçam lá, mas essa merda desse professor nunca mais aparece?
Só consegui ouvir uma voz muito ténue perguntar:
- Vocês são alunas da cadeira de Mecânica?
E nós, em uníssono, respondemos:
- Sim. Claro que sim!
- Então vamos lá entrar – retorquiu o “miúdo”.
Ficámos sem palavras.

Eu e a Lena e outros colegas a quem se contou o sucedido, sabemos quem é o “miúdo”. Não sei se o “miúdo” se lembra desta história. Hoje é um Professor bastante conhecido e reconhecido.

A Tia


Será que era esta a " tia" que está algures nas Brumas???
E o Charlot?? por onde pára..não dá um arzinho da sua graça.
A Emilinha do Sitio do "Melro Amarelo", prometeu prometeu e ainda nao postou.
Ainda estamos longe do Carnaval, e tinha prometido a mim mesma que só sairam nessa altura..mas como estamos proximo do Halloween..é tudo parecido

Cortes e festa do caloiro


Aqui vão 2 fotos dos cortes e da festa do caloiro da colheita 1984/85. Identifiquem quem aparece.

Abraços

Aquele jantar


Lembram-se deste famosíssimo jantar no Hotel de Angra? Consta que ficou nos anais do dito e que não foi pelos melhores motivos...

Se bem me lembro alguns de nós comportámo-nos de forma saudavelmente selvagem.

Outros tempos mesmo




Há mais de 20 anos, em pleno inverno, eu o Pedro Manaças e o Paulo Monjardino fomos caçar para as 4 Ribeiras que, na altura, implicava também um pouco de "montanhismo" para chegar à água. O Paulo era o único que tinha carro (da mãe dele se bem me lembro) e apanhámos esta barracuda que foi dividida entre nós às postas. O Manaças deu-lhe um 1º tiro e eu o 2º na cabeça para garantir o petisco.


Hoje o Paulo já não caça pois o kayak trocou-lhe as voltas mas eu e o Manaças continuamos hiper-activos nesta fascinante modalidade também já acompanhados pelos nossos filhos. Aqui vão então a foto antiga e uma recente com o meu filho Bernardo (faz 12 anos no próximo dia 8) e ficamos à espera que o Manaças nos mande também fotos dele com o seu filho Guilherme nestas aventuras submarinas.


Ficamos à vossa espera para umas grelhadas de peixe numa próxima reunião aqui na Terceira.


Entretanto vou digitalizar um monte de fotos antigas para ir partilhando


Sáravá


JP

A Festa do Caloiro e os GÉMEOS

Recordo-me de quando as recepções ao caloiro começaram a ser oficiais.
A festa fazia-se na cantina, como seria de esperar, e a sala era preparada e adornada ao pormenor.
Aguardávamos sempre com grande ansiedade este dia, uma vez que contava com a presença do Director do Departamento e também de muitos professores, que connosco se aliavam nesta ocasião, mesmo que os se distanciavam, no dia-a-dia, mais de nós.
A alegria deste evento era profundamente vivida e partilhada por todos. Bastava-nos saber que mais algum professor tinha confirmado a sua presença, para que a mesma ficasse francamente ampliada.
A expectativa que se criava, até à última hora, da sala esgotar a sua capacidade, a informação de que viriam muitas pessoas de Angra, os nomes, tudo era motivo de contentamento.
Para abrilhantar este evento, eram realizadas algumas representações revisteiras, inspiradas, sobretudo, nos aspectos menos positivos da nossa vivência académica, nos caloiros e em sketches direccionados para os professores.
Da parte dos alunos de Agrícola, o mentol do projecto era sempre o Quim Lopes. Para além da escrita do texto, cabia-lhe também a escolha dos intérpretes, a encenação, os ensaios, a interpretação, enfim, tudo o que gira em torno de uma peça.
Sei que não era fácil, na altura, encontrar actores e actrizes sem experiência!
Na assistência havia os convidados especiais, os professores, e a coragem para transpor esta constrangedora exposição, assustava!
O Quim sempre me convidou para estas actuações e eu, embora receosa, achava a iniciativa tão interessante que, ponha de lado este pormenor perturbador e aceitava sempre. Nesta festa, no ano de 1986, o cenário representa uma aula e lembro-me que o texto se desenvolvia em torno das inteligentes questões que eram levantadas pelos alunos. Eu, supostamente, encarnaria a personagem de uma cantora britânica de Pop, Samantha Fox, que, na altura, se encontrava no Top das vendas. Os alunos que me acompanham são o Diogo e o Emanuel.
E sei que, para representar cabalmente o meu papel, o Quim exigia que interpretasse algumas facetas mais atrevidas da cantora!
Bem, depois da peça ter saído de cena, a festa prosseguiu e sei que chegou o momento da música avançar. Havia luzes, …. tudo como numa discoteca.
Por falar em discoteca, éramos nós que ditávamos qual a que merecia o estatuto de “In”. E os outros frequentadores, que não os alunos, seguiam-nos.
Naquele momento, tínhamos feito um interregno no “Satiricon” e a eleita era a “Twins´s”.
E os GÉMEOS congratularam-nos com a sua presença na nossa festa. Era um intercâmbio, uma simbiose ou um parasitismo, o que entenderem, deveras interessante.
A dança já se tinha iniciado e estava tudo com a animação bem movimentada, a viver, intensamente, o momento.
Mas, eu não! Andava deveras preocupada, sem saber como me livrar da encomenda que me tinha sido entregue!
Não é que um dos gémeos resolveu investir toda a sua atenção em mim, e não me deixava ter um momento de sossego com os meus colegas!
Bem, logo pensei que o homem deveria estar a confundir a personagem da Samantha Fox com a minha pessoa, e depressa me apressei a ir a casa trocar de roupa.
Regressada, logo me deparei com a realidade. Afinal, ele não tinha confundido!
Se eu fugia para a pista, ele queria dançar comigo, se me sentava na mesa, lá vinha ele com bebidas, pelo que não sabia como estar em paz e com os meus colegas.
Estes certamente também andavam nas suas investidas!
E não havia quem me iluminasse, já que os meus planos não surtiam efeito.
Numa das muitas tentativas de ida à pista, um amigo (não aluno) namorado de uma colega nossa e que com ela dançava, disse-me que a situação se iria resolver e, largando a namorada, agarrou-me com força e comigo dançou como se estivéssemos em concurso de danças!
E resultou!
E como todas as nossas festas terminavam sempre na discoteca, lá fomos para a anteriormente citada.
Ao descer as escadas encarei logo com dita personagem, que eleva os olhos, juntamente com mais alguns membros do seu clube, para a escadaria.
Bem, continuei o meu percurso e efectuei os rituais habituais, próprios daquele espaço.
Desloquei-me ao bar e quando ia pagar a minha conta, o empregado depressa se apressou a anunciar que a mesma já se encontrava saldada.
Não consigo explicar o que senti!
Não sabia o que dizer ao empregado que, para mais, nem o conhecia!
Mas agradeci. Agora não sei se em nome do patrão, se ao empregado!
Se os sabia distinguir? Que remédio tive eu!
A partir daquela festa nunca mais os confundi.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Proprietária do veículo FA

Tendo em conta as recentes investigações, a DGV (divisão de gente visionada) procura a proprietária do carro estacionado, muito encostado ao muro (talvez ali posto pelo senhor da camisola verde), mesmo em frente ao cemitério, ao lado da igreja e convento, no famoso largo da Terra Chã! Quem a encontrar tem direito a "tirar uma Folguinha", na parte da tarde!

À procura do(a) bicho(a) que deitou a mão à massa

Era um dia de tourada à corda na Terra-Chã e a primeira vez que assistia a um evento desta natureza, e muito provávelmente, não seria o único, por isso era necessário estarmos bem seguros de preferência, num local alto. Então, e à boa maneira Terceirense, lá fomos em magote e uns debruçados e outros sentados lá fomos assistir, só faltava mesmo os guarda-chuvas ou os guarda-sóis para ser um quadro perfeito.
Via-se, por isso ,que o pessoal era mesmo estrangeiro ... nem todo!
A tourada realizava-se no terreiro, e os nossos colegas que ali viviam, logo se apressaram a convidar-nos para este festejo. E na casa da Helena Trindade, do Vasquinho, e penso que, da Mónica e do Rui Amador, que a memória também me falha, as preparações para a largada devem ter comaçado cedo, com as cervejas e os petiscos habituais nestas ocasiões. Amalta estava toda animada para ver este espectáculo que se passou precisamente no dia 23/05/1983. Nem mais nem menos.
A fotografía ilustra bem esse dia com alguns dos nossos colegas da altura, mas nem todas as pessoas da fotografía eram estudantes na Terra-Chã. Ora aqui havia um(a) infiltrado(a). Quem será? Será o (a) que deitou a mão na massa? Responda quem quiser e mais não digo, só sei que as tropas andavam era preocupados com a 1ª Garraiada daUiversidade dos Açores e tinham era mesmo de dar o corpo ao manifesto, para ver se angariavam algum dinheirinho para que a coisa não desse prejuíso e por isso andavam por ali alguns a treinar para fazer boa figura na garraiada.
Cá o "Je" também lá estava! E perguntam vocês onde é que estou? Pensem um bocado!
Colegas presentes: Nuno Sousa, Henrique Rosa, Gongo, Samuel, Menina de Angra, Paula Henriques, Chico Sampaio, Pedro Pi, Pedro (S.Miguel)
Como podem verificar a Graciete não falhava uma, estava sempre em todas e como tal não podia deixar de fazer este comentário. Já agora, o fotógrafo, era eu.

Sua Exa. O Senhor Eng. Barbosa!


Marques!
Como o Barbosa ainda está á procura da "melhor mensagem" para escrever aos velhos amigos,
eu vou fazer como a Adelaide fez com os nossos colegas, Luis Nuno , Mota e Porto,
arrasto-o para aqui ...mesmo sem ele saber..

Maquete do Novo DCA - Projecto de 1987


caros colegas, aqui vai uma nova imagem de uns anos atrás, estamos nós em 1987, na festa do caloiro, e estavamos a fazer um pouco de futurologia.
Aqui vai uma "cena" de um concurso que realizamos na altura, com a apresentadora e as suas 3 assistentes (da esquerda para a direita).
A apresentadora era a nossa simpatica, afavel, carinhosa, meiguinha, tia da linha, Isabel Goulart.
E as suas 3 assistentes.
Em 1º lugar, temos a Cidália com o prémio, a "maquete do futuro DCA", uma linda construção numa escala 1:1milhão, daí ser muito pequena ainda, digamos que existia na imaginação.
Depois temos a nossa Zé de Morcela (actualmente em França, ainda na altura não tinha a sua mala de cartão).
Por ultimo temos 1 "Lola", 1 figura muito escultural que apareceu naquela noite (cá para mim acho que tem umas pernas jeitosas), e que Graças a Deus ficou por ali.
Foram uns bons tempos, em que à nossa maneira, podiamos dar-nos ao luxo de sermos provocadores, e ainda bem que fomos, agora com a meia idade (e a PDI) temos que ser figuras responsaveis da nossa sociedade......
Contudo, sugiro que de lá de vez em quando, sse puder sacudir com o conformismo, não se reprimem, semeiem alguns ventos, .... bem haja para todos

domingo, 26 de outubro de 2008

VIPs!


O que estarão estes dois personagens a dizer um ao outro?
E a nós?
Terão alguma coisa para nos contar nos próximos dias?

sábado, 25 de outubro de 2008

Parabens Matilde

~~25 de Outubro~~

Na impossibilidade dar os parabéns pessolmente à minha querida amiga Matilde, envio deste cantinho a oriente , um grande beijinho e votos de que esta data se repita por muitos e felizes anos, junto daqueles que mais ama.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

De Comentário a postagem

De comentário a postagem (quando aparecerem as fotos para cá virão)
Como proposta do nosso presidente, aqui vai para recordar as memórias da tempestade de Fevereiro de 86, o comentário à postagem da colega Isabel Álvaro transformado em postagem.

É verdade grandes memórias de grandes tempestades umas climáticas outras não tanto.Por vezes era-mos visitados por estes fenómenos, recordo-me daquele dia 15 de Fevereiro de 1986, era um sábado, estávamos quase a acabar o curso e os “Fonte Faneca (Tó Canedo, Pedro TAP, Rochinha e eu)” tinham-se mudado para o bairro da Terra Chã a preparar a partida. Eu estava numa casa onde vivia ainda o Mendes e o Fontes. Tinha saído de manhã e ido ao mercado fazer umas compras e voltado para casa na urbana seriam ai umas dez da manhã mais ou menos. O tempo estava digamos normal para o Inverno, algum vento algum chuvisco nada de estranho.Acabado de entrar em casa, estava eu a guardar as compras no frigorífico, quando ouvi um estrondo grande, logo seguido de um toque na campainha da casa.Fui abrir e não percebi bem o que se passava, estava um vizinho que por cima do ombro apontava com o polegar para trás das costas para um monte de entulho que momentos antes ali não estava, e dizia-me o vizinho - isto é seu! E eu não percebia e ele repetia apontando por cima do ombro com o polegar como se estivesse a pedir uma boleia, - ò vizinho isto é seu! E eu confesso que não percebia, como é que aquele monte de entulho que momentos antes quando eu tinha entrado não existia podia ser meu? à terceira vez decidi-me a sair da porta e tentar perceber o que queria dizer, e ai dei-me conta que não tinha telhado.Atónito e sem saber o que fazer comecei a ir ao encontro das casas dos outros colegas quando de repente surge nova “rabanada” de vento (uma aragem como diriam na Ilha das Flores) e de uma só vez toda uma fiada de casas fica sem telhado. Ainda hoje tenho na memória aquele fabuloso momento de telhas a voar seguidas do surgimento de cabeças ensonadas, digo mesmo aparvalhadas sem perceber o que tinha acontecido do Fernando Moreira da Silva e do Sousa, no local onde momentos antes tinham existido telhas.Passámos o resto da manhã a atar as casas como se fossem embrulhos com fitas de montar estufas que eram passadas quase de metro a metro (alguém por ai deve ter fotos disso) recordo-me que sem telhado tivemos depor tudo em caixas dentro de casa debaixo da cama e dentro de armários fechados pois quando o forte da tempestade passou por volta das três da tarde os bombeiros não nos queriam em casa. Depois disso fui com o Xico General (Francisco Almeida) na sua moto até Angra, para casa do Paulo e da Luz que nos deram guarida, o Xico conduzia na rua da Sé a desviar-se de telhas que caíam dos telhados das casas, outros penso que foram para outros locais indicados pela protecção civil. As ondas rebentavam na Silveira ao cimo da Muralha e uma semana depois tínhamos a Ilha castanha, toda queimada do Sal que seguia no vento.
Outras houveram como lembra a Adelaide, com mais ou menos vento mais ou menos chuva, até com neve, deixando as vacas completamente baralhadas nos pastos sem comida e cheias de frio, a ver se aparecem as fotos.

Colaboração com a JUDITE!

Na tentativa de colaborar com a judite, mas também tendo em mente a recompensa, foram encontrados estes três membros do gang, desconhecendo-se ainda se irão colaborar ou não, de forma a verem a sua pena diminuída. Como podem observar, têm vivido na clandestinidade e disfarçados, uns com bigode, outros sem, uns brancos, outros sem, ...!
PROCURAM-SE!


DÁ-SE RECOMPENSA
A QUEM CONSEGUIR
QUE ESTES AUTORES
PUBLIQUEM A SUA 1ª POSTAGEM!

João Porto;
João Carvalho; Tó-Zé Pereira; Rafael Vidal;
Emília Barreiros; Ana Isabel; Paulo Monjardino; Quim Lopes;
Dona Helena; Duarte Moreira;
Sérgio Moreira

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

RECLAMAÇÃO ATENDIDA!

Joaquim, Joaquim... A idade não perdoa e o nosso amigo "Alzheimer" anda a rondar!!!Então rapaz, a minha foto desaparece do blog e, em contrapartida, pelo menos a Emília Barreiros aparece duas vezes... hum... ou será que te deixaste encantar pelo seu sorriso??? Como podes constatar estou boa e recomendo-me! Bem, o blog é um verdadeiro sucesso, até os "fedelhos" já se inscrevem! Parece-me que para o próximo encontro vão ter que reservar um hotel completo para poder albergar tanto saudosista. Começa a preparar-te psicologicamente para a trabalheira e para o embate de rever alguns colegas com mais 25-30 anos em cima, e outros (mais as outras) que poderão ser verdadeiros estimulantes do "sistema nervoso"... Aguenta!
Entretanto, good work!
Beijos, Luísa Benevides
HÁ MAIS ALGUÉM COM A MESMA RECLAMAÇÃO?

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Ainda Alguém se Lembra Disto?



Quando em 92, cheguei à Terra Chã com a trouxa, o nosso querido DCA estava às malhas!!!!!

- Há isto? foi um ciclone que passou por aí hà uns dias e levou umas telhazitas.

- Ups, sério? um ciclone e isso acontece muitas vezes????? « perguntei incrédula »

-Algumas!!! mas, não vais para os lares, lá em baixo ( bairro)??? então, as casas lá já estão habituadas, vergam com o vento mas não quebram, é porreiro!!!!

-Ups sério??? 8-(

De facto, passaram por lá muitas manifestações climáticas semelhantes, as casas de “lata” torciam-se para todos os lados, nós lá dentro, muitas vezes sem luz eléctrica, e
ERA PORREIRO À BRAVA, PÁ!!!!!

Gente bem disposta ...sempre à mesa



Leninha do que te tanto ris..sempre no corte não?!
E tu Manuel ias pagar de novo a conta?!
Para quem não se lembra isto foi num jantar após alguns colegas nossos terem recebido o Sacramento do Crisma.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Grito de Guerra

ORGASMO!....
ORGIA!....
É TUDO ENGENHARIA.

Reencontro; a edição de uma lágrima!

Amigos, companheiros, camaradas e ilustres colegas…
Falar, contar, recordar e… encontrar e reencontrar!
Este blogue tem essa missão, mais que outra qualquer, essa deverá ser, na minha óptica, a grande missão – A MISSÃO: REENCONTRAR!
Não quero dar orientações ao nosso presidente, que espero vir a conhecer em breve, antes pelo contrário, pois meus modestos contributos ficarão sempre aquém de tão ilustres figuras que, nos tempos de estudante do DCA, eu tanto ouvi falar e nunca tive o prazer nem a oportunidade de conhecer!
Mas, e se me é permitido, os encontros e reencontros, que outrora não seriam possíveis com a mesma facilidade com que hoje nos é apresentada neste mundo virtual, são uma forma de reconstruir – reconstituir, diria - o passado para que se possa desbravar o futuro (esta foi copiada…), e, dessa forma, nada mais voltará a ser igual. Depois da criação deste blogue tanto a blogosfera como as nossa vidas jamais serão as mesmas. Como dizia o meu querido amigo Joaquim Leça, num e-mail que me enviou, este é o blogue mais espectacular da blogosfera...(tens razão Joaquim)!
Todos tivemos um sítio físico em comum; o mesmo ponto de partida. Quem não jogou ao BUS no Serafim, às damas na casa do povo, Futebol salão no ringue do mesmo local, a granja, a sala 6, S. Joaninas. Quem não cantou por esquinas e canadas cantos líricos e gregorianos, e marchas populares e cantares de amigos… quem não tem um cobertor parecido com os da transportadora aérea (atenção, parecidos…), enfim, sítios físicos comuns, histórias a partilhar e saudosas recordações que hoje todos transportamos em nossos cérebros outrora etilizados e abertos ao mundo!
Assim, desde que se entre neste blogue e se volte a entrar, já se trata de um reencontro, daí, o vocábulo REENCONTRO, me parecer o mais apropriado para descrever o que sinto e o que desejo que seja o caminho que todos nós, que por cá vamos passando, façamos!
É por isso que saúdo os mentores deste espaço e perante ele ou eles me curvo, tal qual o fazia em meus tempos de caloiro perante quem, na altura, me fazia querer ser como eles e que me contavam “estórias” dos presentes e dos passados.
Todos deixamos lágrimas na Terra Chã, lágrimas de saudade, de dor, de sofrimento e mesmo lágrimas sem razão aparente para serem vertidas, mas lágrimas são lágrimas e agora, que termino este, que espero venha a ser o primeiro de muitos DEVANEIOS, não posso deixar de verter uma mais, porque esta, garanto-vos, será por certo a que mais sinto, pois é a lágrima do REENCONTRO!
Bem haja!

O desaparecimento da "massa"



Picada pelo Solipa e por um anónimo, cá vou eu pela segunda vez ( a primeira foi tudo ao ar e ainda não percebi porquê), falar um pouco da primeira e mais longa garraiada do DCA. Foi uma garraiada toda á maneira, havia ganadeiro, o sr Jose Albino Fernandes que desde logo acolheu a ideia, publicidade através do cartaz que aqui coloco, e os três “empresários” que organizaram a tourada chamavam-se Manuel Loureiro, Carlos Costa e Luis Barbosa. Como em qualquer tourada que se preze, foram cobrados os bilhetes, que se a memória não falha, ascendiam á quantia de 60 contos. A pega do 2º touro seria feita pelo grupo de forcadas, capitaneado pela Paula Henriques. Mas as coisas correram mal, e não fosse a Helena Ubach, 2ª ajuda, que não deixou a Paula sozinha, as restantes…incluindo aqui a amiga que vos escreve…eram umas forcadas da treta ( excepção ainda feita á Noemia que depois com o Vouzela lá conseguiram domar o bicho). A PAULA foi logo colhida pelo touro e levada para o hospital inconsciente, vou ver se encontro a foto de todas nós a fugirmos antes mesmo de o bicho apanhar a Paula. Mas com o rebuliço da pega, da Paula e acho que de outros no hospital, só no fim do dia se deu por falta da “massa”, pensando-se contudo que teria sido acautelada por alguém nos momentos da confusão.Ora no dia seguinte começaram os três “empresários” a ter alguns suores frios. O dinheirito havia sido acautelado …mas por alguém que não era da universidade. Confrontados com a evidência, havia contudo que ir pagar o sr. Jose Albino, e lá foram os três acertar as contas mas com o dinheiro da sua mesada. Só quando no final o sr Jose Albino perguntou se tinham tido um bom lucro, os mesmos lhe contaram o acontecido, ao que o homem ficou deveras sensibilizado pela grandeza de carácter daqueles empresários.Passámos então á fase da policia, e verdade seja dita ou porque a policia da altura era mais eficiente ou porque a ladra era meia descuidada, tenho a ideia, corrigi-me Manelinho que disso já não me lembro bem, que em dias se descobriu a ladra. Mas não acabou aqui, o caso seguiu para tribunal e na sessão de julgamento, a ré, porque apresentou testemunhas de defesa de alto profile que atestaram a sua pouca capacidade mental, apenas foi condenada a devolver o montante roubado. O curioso é que tenho a sensação que todo este processo até foi rápido, talvez porque a dita cuja era uma menina de bem e não convinha dar muito falatório, ou então será eu que tou errada, porque o mês de Julho foi do bloco da Biofísica das 9-5h da tarde, com a aquela Professora, que deixou todos de rastos e com problemas de ouvidos…de nome a Drª Otilia Moura..lembram.-se????

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Um pedido

Desde que tomei conhecimento deste "ponto de encontro" dos Antigos Alunos do DCA, que o visito diariamente. Parece-me que muitos colegas, que no tempo de estudantes, eram escribas activos no saudoso "O CÁBULA", esqueceram-se como é que se escreve ou neste caso, se tecla. Lembram-se?
Pois é, fiz parte do grupo fundador desse jornal da AECA fotocopiado. Onde estão, os "jornalistas" Eugénio Diogo, Jorge "Rabiçais" (a tua foto está neste blogue, mas textos, nada!), Zé António Pacheco (o famoso ZAP e o seu Chá do Porto Formoso), o Ricardo Madureira (os seus poemas e a música dos Vá Vá Diz Lá!), o João Martinho, o Jorge Tiago, o Luís Miranda, entre tantos outros, que agora não me ocorre. De que é que estão à espera? Apareçam, pá! Que já vai sendo hora!!! Fico à espera!
ESCREVAM, PUBLIQUEM FOTOGRAFIAS E CONTEM AS MUITAS HISTÓRIAS QUE FIZERAM A HISTÓRIA DO DCA!!!

domingo, 19 de outubro de 2008

O LATIM de Dom Carlos das Neves e Dona Helena de Lima

Esta é uma história recente, mas passada com três famosos “Fósseis”.

As escrituras de Dom Carlos das Neves são sobejamente conhecidas pelos "Fósseis", e agora, por todos os que abrem este grande livro “O Nosso Blog”, pelo que certamente irão reconhecer, neste pequeno excerto, o estilo literário que o caracteriza, quer pela sua singularidade, expressividade, objectividade, quer pelo recurso constante a figuras de estilos, como a repetição, a “adjectivação”, …. e outras!

Se o que vos aqui reporto, deriva do Latim ou do Grego, ou … de qualquer outra Língua, deixarei estas considerações para os entendidos!

Ressalvadas estas apreciações, sinto-me completamente sustentada e argumentada para vos levar até aos bastidores deste BLOG.
E assim prossigo:

Esta semana, encontrando-me eu nos meus merecidos aposentos, eis que recebo um telefonema de Sua Alteza Real, Dom Carlos das Neves, a dizer-me:
- É pena não termos nenhuma fotografia do BURRO.
Ao que respondi:
- Pois é. Nem tenho fotografias contigo no Convento. Tenho algumas das festas, mas só aparece o Niger, o Menano, o Rafael…
Dom Carlos das Neves rapidamente se apressou a perguntar:
- F…., meu! Por onde é que é andava c…?
Ao que, Sua serva, respondeu:
- Sei lá! Andavas por aí. Que eu saiba só paraste num lugar. Nunca foste de parar muito tempo no mesmo sítio!
Sua Alteza, rapidamente retorquiu:
- F… ! Raios me partam c….!
E desesperadamente, continuou:
- F…., meu! Já andei à procura e não tenho nenhuma fotografia, pá!
Para tranquilizar Dom Carlos das Neves, rapidamente me apressei a responder-lhe:
- Sabes quem é que deve ter muitas fotografias? É a Helena.
E prossegui:
- Mas ela diz que estão fechadas num baú, em casa da mãe, e que não encontra a chave do cadeado.
Sua Alteza entreviu:
- Qual é a dela, meu! Esta gaja também, anda com medo de quê, c…? Esta gente c…, anda com medo de quê? F…meu! Já ando f… da cabeça!
E Sua serva continuou a ouvir os tão sentidos desabafos:
- F…, pá! O que mais pode ter havido c… era uns namoricos, meu! Mas a malta era nova e tinha aquilo para quê, c…? Tinha mais é que de usar c…! Não é, pá?
E continuou:
- F…! Deixa lá estar que vou já telefonar-lhe! Vou chatear-lhe a cabeça!

Não decorreu muito tempo, até que recebesse novo telefonema. Desta vez de Sua Alteza Dona Helena de Lima, que apressadamente contou:
- Tu não sabes com quem é que eu estive a falar agora? Com o Solipa!
E a Sua serva escutou, também, os desabafos de tão nobre Alteza, figura da mais requintada Nobreza, que exigiu que a sua fotografia, para que fosse publicada no Blog, teria de ser emoldurada, em madeira nobre de carValho!
E Dona Helena de Lima acrescentou:
- Ele diz que não tem nenhuma fotografia da Terceira! E… ria-se!
E eis que Sua Alteza resolveu imitar o ilustre Nobre e ouvi:
- Oh pá, f…! Não era homem de andar com a máquina fotográfica a tiracolo!
E, gargalhando, continuou:
- Nunca foi homem para isso, c…!
E concluiu, Dona Helena de Lima:
- Sabes, tenho de mandar cerrar o cadeado.

sábado, 18 de outubro de 2008

ENDA

ENDA
Certa noite, na sala a AECAH - ao fundo do corredor avermelhado de chão, branco de paredes, profundo de vazio, mesmo ao lado direito da entrada da biblioteca, logo depois das fotocópias (há “ti Jorge bacalhau: a si levanto a minha atitude!) e mesmo em frente à sala cinco – eu e o Quim Leça, à data presidente da AECAH, preparávamos a presença da nossa delegação no “ENDA” a realizar no “continente”. A porta era de um branco amarelado, de duas folhas com um “Guichet” do seu lado esquerdo. Aberta a porta, uma mesa de reuniões com oito cadeiras forradas a “napa” ocupava quase a totalidade da largura da sala. No ultimo terço da sala, um armário de “platex” e à sua frente, na parede oposta, uma mesa rectangular servida por uma cadeira usada onde repousava o velho “MAC”. Entre estas duas peças uma grande janela com portadas de madeira e vidros pequenos e quadrados. É verdade. Era a antiga sala dos serviços académicos.
Esta sala foi “comprada” habilmente, em maré de eleições, pelo nosso presidente ZAP, que assim ofereceu um equipamento digno à nossa academia.
A dada altura da noite de trabalho, reparamos que existia um conjunto de garrafas depositadas aí pelos finalistas, obviamente confiadas à associação para serem guardadas e acauteladas. Olhei para o Quim e reparei que a sua aparência cansada de trabalho se tinha transformado, agora, numa sede quase insuportável (Na altura eu só bebia água). Como já disse, as garrafas de Gin, Rum e sumo ali depositadas eram para serem acauteladas pela associação. No cumprimento desta obrigação e por unânime decisão, optamos por beber, desde logo, algumas delas (eu bebi o sumo). Estas certamente já não se iriam estragar e não podiam encontrar melhor fiel depositário.
Dia seguinte. Telejornal na RTP Açores. Estávamos todos sentados na sala de convívio da AECAH quando reparamos que uma das noticias era o ENDA. Sentamo-nos então para assistir à peça jornalística. Foi escolhido na reunião para porta voz do encontro o nosso presidente. Que alegria o Quim está a falar na TV!!! Estranho, disse um colega ao meu lado, o Joaquim tem a cara cheia de pensos !!!
Era verdade. Guardar com dedicação as garrafas dos finalistas tem destas coisas!...

Hip Hip U.A.

Salvé, Caloiros 92/93!!!
Excelente safra de bicharada, na minha opinião a melhor, que por lá pastou. Sim senhor, também lá estou no meio e como muito orgulho.
Aqui partilho convosco, algumas fotos, as recordações são mais que muitas. PARABÉNS pela iniciativa, como diz o outro "À MUITO QUE FAZIA FALTA UMA COISA ASSIM" e acrescento eu, A MALTA MERECE!!!!!!.




Festa dos cortes


Tempos em que a maquilhagem era hipoalergica, acessível e de uso transversal.
Reparem como estamos felizes, quando os tosquiadores são bons…… está tudo dito!!!!!



Salutar e prazeiroso CONVÍVIO integrativo com os colegas mais velhos na cantina.
Vai um Chá Académico????



Classe Dirigente 93/94.
Ouvi dizer que alguns estão quase, quuuuuaaaaaaase ministros.
Cala-te boca, mais não digo!!!!!!! (por enquanto)




Agora sim, aparecem os verdadeiros VIP’s
Senhoras e Senhoras, rufos por favor…….
Veteranos 93/94


Despeço-me com um abraço apertado a todos colegas (conhecidos ou não), no fundo saúdo, com emoção, esta família que formamos no Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores

Bem Hajam
Hip Hip U.A

Isabel Álvaro 92/99

Uma achega ao Níger… e não só!

Citação do Post do Niger:
"Deveríamos ser uns sete ou oito cheios de vontade de obter respostas às nossas grandes preocupações do momento. Ou sobre uma paixoneta, que certamente morava na casa ao lado...”


Para relembrar a Constituição Inicial do Convento.

Os meninos lembram-se de todas estas Freiras?


Esta foto é mesmo assim! Está no Museu! Ninguém, alheio, pode lá tocar!!!

Foto 1
Esquerda em cima - Gena, Zézinha, eu, Marina, Goreti, Helena Flor de Lima e Graça Pavão.
Esquerda em baixo - Ana Isabel, Sãozinha e Paula.
Para satisfazer a vossa curiosidade, e para puderem ampliar (queriam vocês!!!) envios-vos outra, em que as Freiras se deslocaram, para bem lá perto, em dia de festa, quando recebemos a visita do fotógrafo, já que outros...gastavam a sua energia nos ESPÍRITOS do Além!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Espíritos ou ócio a quanto obrigas

Deve ter sido uma daquelas noites em que o turno sem electricidade era das 20 às 24 horas algures no ano de 82. Depois de esgotar a nossa paciência à volta de uma mesa de King e fechar a casa do povo que fazer?
Nesse dia a dona da casa ao lado convento, onde moravam o Manaças, o Tózé e o Sérgio, deve ter viajado pelo que tínhamos a casa por nossa conta. Penso que o combustível da noite deve ter sido uma aguardente de vinho verde famosa porque sempre servida na temperatura ideal. Alguém, iluminado, teve uma ideia vamos fazer uma sessão de espiritismo.
O ambiente estava criado, só a luz das velas nos iluminava, a mesa da sala não tinha pé de galo mas fizemos de conta que sim, o ouija não existia mas improvisámos um, não sabíamos quem invocar mas apareceria alguém. Deveríamos ser uns sete ou oito cheios de vontade de obter respostas às nossas grandes preocupações do momento. Ou sobre uma paixoneta, que certamente morava na casa ao lado, ou sobre um enunciado de algum exame próximo.
Montado o cenário lá iniciámos a sessão, não entendi se o motivo foi a falta de experiencia ou a falta de concentração mas a verdade é que os espíritos estavam renitentes em colaborar. Já depois de chegar a electricidade, o que permitiu colocar uma música de fundo, lembro-me que foi o lado 2 do Tubular Bells, os espíritos começaram a dar sinais de vida. Se foi a aguardente que aqueceu ou pouco mais as nossas almas empedernidas, ou a musica completamente a propósito do evento ou o dedo maroto do Gongorino, ainda hoje não tenho resposta mas a verdade é que o pratinho lá começou a dar as suas voltinhas.
Titubeante nas respostas não havia meio do pratinho começar a dizer aquilo que queríamos ouvir. Já impacientes questionamos a razão pela qual os espíritos não estavam colaborantes, eis que a grande revelação da noite estava a chegar. Havia alguém presente na sala que estava a interferir com a comunicação.
Um ensurdecedor silencio invadiu a sala. Quem seria e que razões haveriam para algum de nós estar a interferir com o Além?
Olhámo-nos tentando adivinhar que segredo poderia um de nós estar a esconder, que aura poderia um de nós ter que deixava os espíritos pouco tranquilos, e a verdade é que pelo estado etílico da sala ou por alguma outra razão, alguns semblantes estavam bem carregados.
À pergunta quem é que te esta a incomodar? O pratinho deu duas voltas à mesa, a cada segundo passado o ambiente tornava-se mais denso. Uns já verdadeiramente assustados outros com as gargalhadas contidas, era cada vez mais notório que o espírito era bem terreno, tinha nome, e estava a explorar os pontos fracos de quem estava presente.
O pratinho parou. Gelou-se o sangue, talvez na temperatura a que estava a ser servida a famosa aguardente, o visado ficou branco. Com a sua carinha de menino assustado a Madrinha, em silêncio, levantou-se tirou um fio que tinha como medalha um crucifixo e perguntou será que agora já posso ficar?
Acabou-se a sessão, sei que a noite não ficou por ai pois na tentativa de mostrar que afinal todos estávamos à vontade com assunto ainda tivemos que ir passear para o cemitério.

Agarrar o touro pelos cornos!


É mais fácil comentar nas histórias ou fotos em que participámos!
Assim, aqui vai mais uma quantidade apreciável de caras "novas" de antigos alunos, que foram actores na GARRAIADA de 1989 , para ver se os encorajamos a agarrar o touro pelos cornos!

Ah valentes mulheres! Foram à cara do touro sem colchão, sem andas, rabejaram-no e nem precisaram que entrasse as chocas... Isto foi mesmo a valer!

Lena Flor, esta é a prova de que estavas lá, por isso...


SE AJOELHOU, TEM QUE REZAR!!!!
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