terça-feira, 23 de dezembro de 2008

E assim termina o CONTO DE NATAL...do nosso Presépio


A continuação do Conto de Natal do nosso Presépio narra o seguinte:

Passado pouco tempo, o anjo Helena, apareceu novamente a Maria.
- Sabes que o Menino Jesus Malva está muito revoltado. Não entende porque foram escolher para seus pais, uns fósseis e cotas. O seu desejo era que fossem mais novos que ele.
E o anjo prosseguiu:
- E até já disse que só aceita as visitas de senhoras, e mesmo assim, terão de se apresentar em traje de Gala. E não quer ver, nem de perto, nem de longe, a monarquia imposta pelos Reis Magos. Terás de ter muita, muita paciência!
E nisto, desapareceu. Maria sabia o que lhe esperava. O Menino Jesus Malva iria dizer sempre que a mãe nunca o entenderia.
Nossa Senhora resolveu falar com S. José Solipa:
- Estava a ver que nunca mais aparecias. Não gostei muito da ideia de ter que me vestir com aquelas roupas, com saias e sei lá mais o quê. O que me arranjaste! Tens cada uma! Mas sabes que sempre pudeste contar comigo.
Maria reconheceu a verdade das suas palavras e acrescentou:
- Não iremos para uma gruta ou estábulo. Não é esta a minha vontade. Estava a pensar num espaço, como por exemplo os de turismo rural, ou algo semelhante, para não fugir muito há tradição.
Ao que S. José respondeu:
- Pois, pois, já te percebi. Não queres passar frio! Compreendo. Só temos que informar a estrela. E seria bom que ela, lá com os seus brilhos, fizesse uns sinais aos Reis Magos para eles trazerem vinho. Vê lá se tratas disso. E, já agora, alguns petiscos. E se vierem mais, também são bem-vindos, desde que venham bem fornecidos para a noite, claro.
Maria retirou-se.
Estava ciente de que o Rei Neto iria seguir a estrela. Mas os Reis Magos Marques e Rabiçais, a trazerem vinho, não vislumbrava que chegassem ao local!
Sabia, porque o Rei Marques queria que o Rei Rabiçais trouxesse a taça em ouro. Iria servir-se da mesma para degustar o vinho das regiões demarcadas do Norte. E o seu companheiro de viagem, embora perseguindo, mais uma vez, a estrela, iria deliciar-se com as provas do vinho e, aproveitando a noite estrelada, dedicaria poemas a todas as estrelas, presenteando-as com as pedras preciosas. E via já o Rei Marques a deleitar-se com esta caminhada!
Contudo, a estrela brilhou mais alto e irradiou-nos, a todos, sem excepção.
E, no cenário que criei, caíram as personagens e a história.

Os Reis Magos trouxeram PAZ e AMOR.

Do Presépio emana:


E estamos todos UNIDOS a festejar o que realmente significa NATAL.

A todos os antigos alunos do DCA e aos nossos Professores

e a todos, sem excepção,

Graciete Belo Maciel

18 comentários:

Adelaide disse...

Graciete, o conto tem que continuar! É uma imposição de tolerancia, para uma maior união!
Feliz Natal para todos, mas para ti uma estrela brilhante especial, que traga muita paz e amor!

Joaquim Leça disse...

Graciete,

Feliz Natal para ti e parabéns pelo conto e pelo esquema que explica muito bem a essência do presépio!
Beijinhos!

Graciete disse...

Adelaide, minha prima neste conto,
muito obrigada pelas tuas palavras.
Tento munir-me de algum espírito de Natal, em todos os dias do ano.
Todos somos estrelas!
Cada uma tem a sua cor. Urge, cada um de nós, reparar e deter-se no brilho de cada uma!
Seremos felizes assim. E isso, todos queremos.
Feliz Natal para ti, que tanto tens brilhado, também.

Graciete disse...

Joaquim Leça,
Fico contente por teres gostado do meu conto e da postagem.
Um Feliz Natal também para ti.

Luísa Benevides disse...

Obrigado Amiga, pelo teu Presépio e pela boa disposição que distribuis a todos nós!!
Boas Festas.
Bjs

Graciete disse...

Luísa, a nossa estrela, que me deu um grande exemplo de vida!
Tento passar para o blogue um bocadinho da minha boa disposição que, os que comigo privam, sabem que me caracteriza e que é espontônea.
Obrigada por teres aceite e gostado de participares neste conto.
Sei que posso contar contigo.
Feliz Natal para ti.
Beijinhos

António Pedro Malva disse...

Graciete, faço minhas as palavras da Adelaide! Gostei do conto, mas o final soube a pouco!
Acho que faltou a coragem à Maria, para mudar os cueiros ao menino!

António Pedro Malva disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
AAACAUA disse...

Ó Gracie,
O tal "rei marques" tem-se deleitado com a tua entrega e participação, que muito nos tem animado.
Um dia, há uns meses atrás prometeste-me: " pormeto que ficarei como animadora do blog", e tens cumprido exemplarmente. Foste um lindo presente de Natal que o blog recebeu desde a sua nascença.
Não te agradeço, porque gestos amigos não se agradecem, reconhecem-se e pronto!
Beijinhos para ti e muita paz e saúde para a tua família.

Graciete disse...

Malva, o final conto ficou em aberto. À Maria, nunca lhe faltou a coragem.
Mas posso acrescentar que, certamente, muitas das Marias que visitaram o Menino Jesus Malva, se terão disposto a prestar os cuidados que tanto te preocupam.
Se o final te "soube a pouco", então já imagino o pouco que soube a S. José Solipa que nada fez!

Graciete disse...

Amigo Marques,
Na verdade, estou constrangida e comovida com tuas palavras.
Quando te prometi o que citaste, não pretendia ser o presente de Natal deste blogue.
O que fiz, foi apenas dar um pouco do que sou.
Contudo, não posso deixar de manifestar o meu contentamento por ter “deleitado” alguns colegas, assim como muitos também o fizeram comigo.
A partilha aconteceu!
Por isso, neste dia de Natal, ainda me sinto mais feliz.
Felicidades para ti e para a tua família.

Unknown disse...

Deusa Maria, adorei de facto este conto que, como sabes para mim só termina no dia 6 de Janeiro...
Há, por isso, que dar continuidade pois, Rei que é Rei, gosta de ver reconhecido o seu esforço e, com o frio que está, e com as companhias que tenho (um Rei puxa para um lado outro para o outro), binho já há pouco e o caminho está cada vez mais sinuoso.
Envia lá a estrela brilhar mais forte senão o Malvita não recebe os presentes!
bjinhos para ti Deusa Maria e tapa o menino senão ele constipa e, sabes como é, ele bom de saúde já é chato, doente então deve ser cá uma coisa....

Graciete disse...

Rei Rabiçais, fico contente por teres gostado deste conto. Mas o que mais me surpreende é que finalmente deste notícias e desvendaste alguns pormenores da tua longínqua, e ao que parece, penosa caminhada.
Parece-me que o Malvita não recebe os presentes e Maria, pelos vistos, também não os irá ter! Andas a forjar o meu conto!
O Menino Jesus Malva só chama pela mãe e eu … até já nem sei aonde pára o pai!
O Menino é que vai fazer de mim uma Santa!
Também tu ficaste com “binho na boca”?
Não sei se o presépio de manterá até 6 de Janeiro. A ver vamos!

Carlos Solipa disse...

O pai só aparece quando é preciso, para dar umas palmadas ao menino, e, dar umas quecas na mãe se ela pedir e estiver a jeito uma vez que esta gravides não foi planeada, foi encomendada.

Graciete disse...

Tal como previa, São José Solipa não é pessoa de estar muito tempo a representar, nem mesmo sendo fóssil e cota!
Já despiu as vestes e surgiu o Carlos Solipa, que deve ter espantado e ajugentado mais de metade das pessoas do blogue!
Mas como o conheço há 26 anos, é precisamente o mesmo dos anos em que não era fóssil, nem cota.
Mas acima de tudo, está a nossa grande amizade que tem perdurado durante este tempo que, de curto já não tem nada.

António Pedro Malva disse...

Fodasse

que queiras dar uma quecas na mãe Maria, é lá com vocês! Mas não batas no menino, que é pequenino.

Graciete disse...

Carlos Solipa das Neves, vês como o Menino não gostou nada do que disseste!
Já agora, penso que não aprendeste nada na catequese.
Era suposto este quadro fugir do Rei Herodes.
Mas afinal Maria tem mesmo é de fugir a sete pés de S. José!

Unknown disse...

Então pk achas que Maria era virgem? O José era bruto, era o que era!

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