quarta-feira, 29 de outubro de 2008

CASAS AMARRADAS


Após muita promessa, venho contribuir para este óptimo local de reencontro para todos os que frequentaram o DCA. Como não consigo encontrar algumas das minhas fotos, com um empurrão da Dina, envio uma foto das casas do bairro todas amarradas após o vendaval daquele 15 de Fevereiro(2º o Manel, que eu só me lembro de que era Fevereiro e um sábado de manhã - passados estes anos todos estes neurónios pregam umas partidas...)
O vento pegava nas chapas de cobertura de uma das casas da ponta e depois levava a fila de casas toda de enfiada. Depois de levar as telhas de casa do Fernando, do Sousa, do Arouca e do Chico, ia para a C4, nessa altura amainou e cheias de sorte ficamos com um tecto sobre a cabeça. À tarde e para não haver mais surpresas resolvemos prender as chapas todas das nossas casas, ficando com este aspecto.
Como a primeira postagem custou a sair, prometo mais umas fotos para breve...

8 comentários:

Manuel Loureiro disse...

Exacto Matilde foi mesmo assim atadas quase de metro a metro lá se aguentaram penso que até hoje.

Dina disse...

Deste vendaval, ainda tenho mais uma memória. As estufas "novas" e todas XPTO que foram instaladas pelo brilhante Professor Emanuel Gago da Camara,que penso que já não se encontra entre nós, começaram a ficar com a estrutura fragilizada, ele teve que tomar a decisão de meter a faca no plastico para não perder tudo. Lembro-me de estar a ajudar, numas outras estufas a cortar também plastico, penso que eram do Professor Batista.
Uma coisa impressionante...

DIOGO disse...

Boa Matilde.
Era exactamente desta foto que me recordo. Devo ter ficado com uma cópia, mas não a consegui encontrar.
A minha memória também é fraca para pormenores mas lembro-me que, apesar de ser sábado, tive uma frequência nesse dia na sequência de uma semana de "bloco". Enquanto tivemos na frequência não nos apercebemos da gravidade da situação mas quando saímos, por volta das onze da manhã, já voavam as telhas. Tivemos que saír a correr e só por sorte menhum de nós levou com uma na cabeça. Foi a substituição dessas telhas que deu origem ao mosaico da foto da colega Isabel.

Manuel Loureiro disse...

era mesmo assim Dina, as estufas com placas translucidas de fibra que teriam para ai um metro por tres ou quatro voavam tipo folhas de papel até ao convento

Graciete disse...

Manel,
Nós lá no Convento, atrás das grades, bem víamos tudo a voar e a lá parar!
Não sabíamos era de onde é que vinham!

Bruma das Ilhas disse...

Neste dia que aqui é referido levei com uma porta de ferro, que fechava o contador da água, que se soltou durante a altura de amarrar as casas. Mas estas coisas, lá no fundo, também serviam para passar o tempo. Não esquecer que nestas alturas para se estudar à noite era à luz da vela...
Um abraço
Vouzela

Carlos Solipa disse...

Óla grande Matilde, minha conterrânea, um beijinho grande para ti.
Essa fotografía já não deve ser do meu tempo, mas ventanias houve muitas nestas casas mas nunca foi preciso amarra-las, o vento nessa altura era outro, e por vezes arrastava coisas lá para os lados do convento.
Carlos Solipa

Graciete disse...

Carlos Solipa,
Apanhaste-me offline e foi um tal dar à língua!
Olha que vento que fazia redemoinho na tua cabeça, bem te arrastava para o Convento e, que eu saiba, gostavas bem de lá estar!

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