Aceitei o desafio do Alexandre Monteiro e vi o vídeo do programa televisivo onde ele participou. Vi o programa todo, até ao fim! Gastei parte desta manhã domingueira com este vídeo. Não foi o tema em debate que me despertou o interesse, mais adiante poderei até tecer algumas considerações, poucas, sobre o tema em questão, foi antes conhecer as personagens que ali botaram faladura.
Sabem já bastantes colegas que eu fiz este blog na sequência de um encontro havido em Leiria, em Setembro de 2008, onde participei a convite e por insistência do meu amigo e nosso colega Arlindo Francisco de Sousa (que voluntariamente me pagou a refeição e, desde então, participo em todos os encontros para que sou convidado e me pagam a refeição, caso contrário não vou!). Fi-lo porque prometi, aos presentes em Leiria, fazê-lo para que os contactos não se perdessem. Dei a conhecer o blog aos ditos DCA's leirienses e não sei porque cargas de água, espalhou-se, tomou proporções e aglutinou à volta dele outros DCA's de outras gerações. E foram tantos colegas a aderir e a querer fazer parte desta "sala de convívio" que se tornou o blog de todos (de tal forma que eu desejo muito sair de cena e deixar a outros a condução dos destinos do mesmo!) que aqui querem participar, conhecer outros colegas, dar-se a conhecer... enfim, como dizia o Leça e outros, "em boa hora".
Já aqui foram postadas fotos, vídeos, actividades de colegas na sua vida profissional actual, e até mesmo poemas de Professores do actual DCA que também aqui vêm dar uma olhadela de quando em vez. Nessas postagens o que ressalta é a possibilidade de conhecermos mais gente ou recordar os colegas da sua época. É nesse sentido que hoje posto o vídeo do programa televisivo onde participou o colega Alexandre.
Quanto ao tema em debate a minha opinião é que os lugares pequenos nunca crescem enquanto os seus olhares gravitarem à volta do próprio umbigo. Dêem uma televisão a Mértola ou a Freixo de Espada à Cinta e veríamos personagens locais a elaborar conceitos sobre o impacto nacional da sua pequenez na história contemporânea do nosso país. Tem S. Miguel mais interesse turístico, por via das lagoas e furnas naturais e, o Cais de Cruzeiros ali construído, não teve a adesão maciça dos operadores turísticos internacionais. Tem Angra um património arqueológico importante e não foi por isso que se desenvolveu. Ou seja, nem o Cais de Cruzeiros irá desenvolver Angra, nem manter os navios naufragados, cobertos de areia, na baía de Angra irá dar-lhe o desenvolvimento pretendido. Ouvi o colega Alexandre falar, conheci-o através deste programa, e isso é que foi o mais importante.
1 comentário:
Também vi com atenção o programa em que o nosso colega Alexandre participou e fiquei bastante elucidada sobre o assunto. Desde já quero felicitá-lo pela sua excelente contribuição.
Como se viu no programa, estão a partir de uma premissa já viciada. Por razões políticas, como foi dito, a baía de Angra foi a eleita. Pois é! Até foi assumida!
Se Angra teve um papel nas rotas marítimas foi com as caravelas e se essas atracassem no Porto de Pipas estava tudo resolvido!
Mas são os tais andares que se falaram.
O impacte visual que este cais terá sobre a baía, que como até foi referido que é, além do mais, pequena, será enorme, e acresce à marina já existente. Não vi muitos preocupados com isso, infelizmente.
Os turistas também sabem andar de táxi e de autocarros, pelo que não me parece que o local de desembarque não seja a questão prioritária, quando se fala de ilhas que não têm grandes dimensões, e que uns km, que nunca serão muitos, em qualquer parte do mundo, não são certamente um problema. E se estes km foram para preservar o que já tem muitos anos de história, penso que até a curiosidade dos turistas se aguçava.
Pelo que vejo aqui em S. Miguel, muitos são os que partem em autocarros para conhecer a ilha e não se ficam por Ponta Delgada.
Pode ser que na Terceira, eles se fiquem só por Angra, esta é a esperança, uma vez que só ouvi falar em turistas a visitar a cidade de Angra!
Enfim...fico por aqui.
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