quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O cais de cruzeiros de Angra








Embora se costume dizer que não se deve voltar ao local onde já fomos felizes, vou estar na Terceira, hoje, aqui, a defender mais uma causa que muita gente quer ver perdida.


No seguimento disto, pedia-vos que participassem, dizendo mal ou bem, mas que participassem - afinal, é a falar que a gente se entende.
;)

4 comentários:

Joaquim Marques AC disse...

Bom... desejo que o debate/esclarecimento seja esclarecedoramente debatido!
Pela minha parte vou sintonizar a RTP-Açores, depois do telejornal, já que nenhum açoriano me convidou para ir lá a casa comer pipocas e beber um pirolito.
Tenho dito.

Joaquim Marques AC disse...

2º comentário:
Atendendo à solicitação do colega, cá estou a dar a minha opinião, apesar de não ter conseguido sintonizar a RTP-A:

Eu acho que, já que somos um país endinheirado, devia-se investir o que fosse preciso (cheque em branco) e retirar do fundo da baía de Angra todo o espólio arqueológico, contratar uma barcaça holandesa e levá-los todos para o porto de Ponta Delgada e despejá-los lá. Acto contínuo destruir o cais de cruzeiros de Ponta Delgada e construir um novo em Angra do Heroísmo.
Mas não devem construir um cais qualquer. O novo cais de cruzeiros deve ter um heliporto para levar os turistas às Furnas de S. Miguel.

Prontos, já participei.
É pena que os DCAs do blog não se tenham manifestado! Só quem saber de almoços e jantaradas.

Graciete disse...

Alexandre,
O que vou dizer não será politicamente correcto, mas não me preocupa.
Quando voltei à terra onde fui feliz, em 2000, e vi a marina já incorporada na baía de Angra, doeu-me a Alma. Foi o que senti. Debruçada sobre o muro da rua que passa ao cima da rocha (não me recordo do nome), os meus olhos fixaram-se nos quebras mares, naqueles amontoados de pedras que estavam ali a estragar, completamente, as imagens que eu tinha guardado daquela Baía. Foi um intruso que lá ficou!

Não aceito argumentos de desenvolvimento baseados em rivalidades de ilhas e de APENAS ter de construir a toda a força para não ir tudo para determinada ilha.
Também não me parece que o desenvolvimento e as mais valias que daí possam advir, se façam à custa da destruição de outras mais valias, estas sim, bem peculiares, estas sim, verdadeiras mais valias.
Certamente que haverá soluções que não passem pela descaracterização e desvalorização do que temos de singular.
Espero que esta tua visita tenha sido proveitosa.

Alexandre disse...

Esperemos que não Graciete, que não haja outro elefante branco a ocupar a nossa baía.

Joaquim, já que não viste, ainda vais a tempo:

http://videos.sapo.pt/wqRQw3CM6k6Pt1FMzIrT

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