domingo, 8 de fevereiro de 2009

Para ti, que não te conheço.

imagem retirada da web aqui

Quero escrever-te um poema
Um escrito singular
Que reflicta em ti a serenidade que sinto no ar
Quero que seja uma bomba
Estrondosa como o som de um trovão
Que te envolva,
Te engula e cristalize
Como na lava de um vulcão.
Mas não consigo
Não sei fazer coisas por encomenda
Apelo à minha sensibilidade
Apelo à inspiração
E nada.
Só me saem estas linhas, estas palavras soltas
Estas rimas ocas
Sem conteúdo, sem emoção
Sem alma nem coração.
Mas eu estou bem, calmo, tranquilo, em paz
E quando estou assim não sou capaz...
Tu estás a ler
Agora
E nada te acontece, nada te estremece
Não leste aqui nada de belo, triste ou eufórico
Nada de metafórico
A não ser esta minha paz e a vontade de que me leias.

Sinto tanta falta de ti e não sei quem és...

poema retirado daqui

Aos 300 visitantes diários do blog!

5 comentários:

MigBez disse...

eu visitante... Presente.

Graciete disse...

O DCA é o nosso elo comum. Este blog permitiu que se estabelecessem ligações no tempo.
E criei elos de grande amizade com quem o tempo me distanciou.
Por isso, também digo: “Sinto tanta falta de ti e não sei quem és...”

Adelaide disse...

..por isso as explosões são esporádicas e a maioria dos vulcões estão durante muito tempo adormecidos. Muitos admiram a sua beleza, alguns vigiam a sua actividade, poucos os ignoram, ningúem se esquece deles.
Basta a sua existencia para ser um ponto de atracção!Ainda bem que existem...

Graciete disse...

Adelaide, gostei muito do teu comentário.

Zita disse...

Obrigado amigo Presidente pelas suas palavras. Estava a precisar de reflectir e elas ajudaram-me.
E tal como o MigBez diz "eu visitante...Presente".

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