domingo, 30 de novembro de 2008

"Se puderes olhar, vê. Se puderes ver, repara."




"Por que foi que cegámos, Não sei, talvez um dia se chegue a conhecer a razão, Queres que te diga o que penso, Diz, Penso que não cegámos, penso que estamos cegos, Cegos que vêem, Cegos que, vendo, não vêem."

In: Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago


Hoje, final de Novembro, vim passear por aqui. Nesta sala (o noso blog) não está frio, não neva. Pode estar cheia de gente que não consigo ver-vos. Mas posso deixar-vos estas palavras e isso engrandece-me a alma. Gosto de partilhar vocábulos com os outros e gosto de pressentir que de entre uma imensa quantidade de gente, algúem vai parar uns segundos e pensar naquilo que aqui deixo.

Alguns já leram o livro, outros já viram o filme e outros, ainda, já fizeram as duas coisa ou coisa nenhuma. Não importa. O que importa é que mesmo sendo "cegos" consigamos ter o descernimento de "ver", porque há imagens (pessoas) que nos marcam para sempre.

13 comentários:

Graciete disse...

Zita, estou plenamento de acordo com a mensagem que hoje aqui trazes.
Popularmente, sempre ouvi dizer que "A pior cegueira é aquela que não quer ver".
Como o tempo não pára, será que, se estivermos cegos hoje, não nos iremos arrenpender amanhã?

Joaquim Marques AC disse...

Carregam os burros
Albardas de esperança e sentimento.
Cantemos a eles –
Esperança da civilização!

Joaquim Marques

Adelaide disse...

Felizmente que a cegueira para a grande maioria é temporária e depende da vontade...de ver!

Carlos Solipa disse...

Divinal, fui dos que parei um segundo para apreciar o bonito daquelas palavras,e não preciso de ver para sentir que realmente estamos entre amigos e que virmos até aqui falar um pouco, ajuda-nos a matar as saudades. Foi lindo.
Carlos Solipa

Graciete disse...

Solipa,
Tu para parares um segundo é porque realmente a mensagem é GRANDE!
É uma grande mensagem carregada de uma enorme verdade.
E hoje, dia 2 de Dezembro, sinto-a ainda de uma forma mais viva, porque faz 27 anos que o meu irmão Nuno, infelizmente, teve de deixar de viver.
Por isso, aprendi, muito cedo, a "Se Puderes olhar, vê. Se Puderes ver, repara."

Zita disse...

Um grande beijinho para ti Solipa, que tanto nos divertias. Espero que ainda continues a dizer todas aquelas coisas que dizias com imensa piada. Precisa-se de gente divertida porque o mundo está uma chatice.
Bjs

Carlos Solipa disse...

Obrigado Zita, eu acho que continuo o mesmo, estou sempre alegre e bem disposto. Pode ser que nos encontremos no próximo almoço. Beijinhos

Graciete disse...

Carlos Solipa,
Tu continuas o mesmo!
O Solipa que há 26 anos enriqueceu a vida dos colegas com as suas aventuras, é hoje, sem dúvida, o meu maior amigo.
Nunca se esqueceu desta amiga!
E isto, não há galões, não há brasões, não há cargos, não há dinheiro, não há cunhas, não há nada que, felizmente, compre a amizade e os sentimentos!
É sentida, tão simplesmente!

Michael disse...

Olá Zita
hoje passei por aqui de carrinho, com os meus Raybans e vai que vi que tinhas assentado umas palavrinhas sobre a necessidade de aumentar algumas dioptrias para a disponibilidade para com os outros.
Não te esqueças que por mais que tentemos contrariar as exotropias sociais, para evitar preocupar-mo-nos com os os outros, hoje em dia é cada vez mais frequente a necessidade de impor o nosso estrabismo conveniente para a nossa defesa.
Espero ke nós consigamos ter o discernimento de poder contrariar, e como é Natal e a coca cola toda, vamos usar umas lentes especiais para por em prática.

bjinhos pa ti

Michael disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Clarisse disse...

olá, fui estudante na universidade dos açores pólo da terra-chã entre os anos lectivos de 2004 e 2008, tendo terminado a licenciatura em maio passado. embora não sendo do departamento de ciências agrárias, senti grande empatia para com este grupo tornado público através deste blog, pelas suas experiências. fui membro da tuna académica Sons do mar, pelo que gostaria também de conhecer alguns dos primeiros membros! beijinhos!

Clarisse disse...

olá, fui estudante na universidade dos açores pólo da terra-chã entre os anos lectivos de 2004 e 2008, tendo terminado a licenciatura em maio passado. embora não sendo do departamento de ciências agrárias, senti grande empatia para com este grupo tornado público através deste blog, pelas suas experiências. fui membro da tuna académica Sons do mar, pelo que gostaria também de conhecer alguns dos primeiros membros! beijinhos!

António Pedro Malva disse...

Olá Clarisse

Sê bem vinda. É com muito gosto que te recebemos neste blog (pelo menos pela parte que me toca). Eu fui um dos primeiros tunos, ou antes, dos segundos, mas já foi à tanto tempo, que pouca diferença faz.

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Bjs

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