domingo, 5 de outubro de 2008


Numa aula de Reprodução

Olá rapazes e raparigas!
Decidi partir, nesta aventura das postagens, e vir em auxílio do nosso querido “Presidente”, já que mais ninguém do nosso ano se atreveu.
Não terei muitas histórias hilariantes, porque não era uma das “residentes”, mas terei algumas. E neste momento estou a lembrar-me de uma das nossas aulas de Reprodução Animal no matadouro. O nome do “teacher”, não me lembro, mas era alto, fumava cachimbo, olhava-nos do alto da sua cátedra com a arrogância que conseguia arranjar e tentava não nos dar grande confiança, lembram-se? Ou serão necessários mais detalhes?! Bem, à frente, e passando à história.
Depois de recebidas todas as instruções de como deveria ser feita a inseminação artificial e o que não deveríamos fazer para não levar com a bosta da vítima (a vaca, claro!) na cara, passámos à acção. Calçámos as luvas, aquelas que vêm até ao pescoço, mas que se rompem nos dedos, e tentando dar, ainda, algum prazer à “moça”, que estava no corredor da morte, começámos a enfiar-lhe a mão e antebraço com muito jeitinho, para não criar “balão” e para a bicha não começar aos coices, agarrámos (mais ou menos todos ao mesmo tempo) o cervix e toca a fazer pontaria com a seringa. Até aí estávamos todos concentrados a cumprir o nosso papel de “alunos bem comportados”. Mas, eis que se não quando, é chegada a hora de terminar a “sessão” e com ela tirar o braço do interior da nossa “amada”! A maioria levou com “sopros” rectais, no entanto, a nossa colega Margarida Leiria teve direito a um sopro acompanhado, à guitarra e à viola, de bosta fresquinha que a borrifou de tal forma que, com a boca apertada, tentou gritar à malta para a socorrer, mas qual solidariedade qual quê, só nos faltou, mesmo, foi rebolar no chão a rir, enquanto ela "sofria"! (Ah, nem o dito prof. socorreu a aluna em apuros!)
Beijos

4 comentários:

AAACAUA disse...

Ah querida Luisa, se me lembro!
Parece que foi hoje!
Também me lembro que na mesma aula alguém tentou inseminar a "bichinha" pelo recto, tentando em esforço, e claro sem conseguir, enfiar o braçinho pela cavidade vaginal...
E a nossa querida colega Margarida?! O que é feito dela?
Ó Arlindo, Zé António Ávila, Lourdes Enes... ficam calados?
Pelo menos um comentário no post da Luisa!
Falta cá o Luís Pequenino para animar isto...
E os dois que foram para a Agricola, a São e o Filipe Ressureição?! Apareçam!
Bjs
Marques

Pedro Manaças disse...

Não há nenhuma foto de um colega nosso a fazer o toque rectal e dizer que sentia os óvulos?
Esqueci-me de acrescentar que o animal era um touro...

Anónimo disse...

Ahah, mas foi concerteza a vaquinha que mais feliz morreu nesta ilha !!! Ainda hoje consigo ouvir os muuuuuuus de prazer que ecoaram naquele matadouro.
Um abraço a toda a turma de 1980.
Jose Antonio

AAACAUA disse...

Oh Luísa, os nosso colegas de ano são uns cortes, ou então, uns nabos!
O Zé António nem os seus dados enviou, nem uma foto... deve estar mais feio!
Leio muito satisfeito, os teus comentários. Aliás estou radiante com o impacto que esta iniciativa está a ter...
Beijinhos
Marques

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