terça-feira, 1 de março de 2011

Geração à rasca

Hoje, 01 de Março de 2011, fui a Lisboa à Loja do Cidadão das Laranjeiras, estava a abarrotar e na S Social já não havia senhas, eram 10:00 horas. Deixei lá a viatura e fui de metro até aos Restauradores. Aí também não tive sorte. Mais uma vez de Metro, fui à S. Social do Areeiro onde resolvi o meu problema. No regresso, na carruagem do Metro vi uma cena que me tocou. Vi com os meus olhos. Vi um Jovem de 24 anos, bem parecido, provavelmente com estudos, um vulgar jovem universitário, de acordeão ao peito, com um cachorrito ao colo, a tocar e a pedir esmola. Vi, ali à minha frente, a tal geração à rasca. Não era um drogado, não era um romeno, não era um cigano, nem um ceguinho ou aleijado... era um jovem parecido com o meu filho.
Joaquim Marques

2 comentários:

Joaquim Leça disse...

Essa cena que assististe no Metro tem de ser combatida... Cabe a nós, mudarmos isto... Porque, os portugueses bateram bem no fundo...
Há que mudar isto!

Isa Maria disse...

eu tou com 47, vivi sempre à "rasca", com pais à "rasca", e quando pensei que o desenrrascanço se ia, voltei ao tempo do "Rasca", do conta tostão. Só que eu, em relação a esse miúdo que bem podia ser meu filho, se calhar não cresceu no "rasca" e agora entrou nesse "rasca" difícil de entender. Mas a culpa é de todos nós.

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