quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Ilhas de Brumas

Seguindo a ideia do Malva, e como há já muito tempo que por aqui não vinha, deixo esta música para o cancioneiro.




Ainda sinto os pés no terreiro
Onde os meus avós bailavam o pezinho
A bela Aurora e a Sapateia
É que nas veias corre-me basalto negro
E na lembrança vulcões e terramotos


Por isso é que eu sou das ilhas de bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra


Se no olhar trago a dolência das ondas
O olhar é a doçura das lagoas
É que trago a ternura das hortênsias
No coração a ardência das caldeiras.


Por isso é que eu sou das ilhas de bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra


É que nas veias corre-me basalto negro
No coração a ardência das caldeiras
O mar imenso me enche a alma
E tenho verde, tanto verde a indicar-me a esperança.

Autor: José Ferreira

1 comentário:

António Pedro Malva disse...

Raquel, esta é provavelmente a mais bonita de todas!
...mas nunca soube mais do que o refrão.
MUITO Obrigado

Bjs

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