sábado, 7 de fevereiro de 2009

As Mordomias de uma Veterana da Academia…

Não havia regulamentos escritos para os deveres dos caloiros e, consequentemente, direitos dos veteranos da Academia, mas estavam tão interiorizados e tão bem aceites, e inquestionáveis, que a palavra de uma veterana, neste caso, era mesmo uma Lei!
Aos caloiros era-lhes imposto, suavemente e delicadamente, a mensagem de que não poderiam contestar as atitudes dos mais experientes e sabedores. Eram os seus ídolos, e tudo teriam de fazer para os seguir e servir, se quisessem usufruir do espírito académico, e sobretudo, da simpatia dos Engenheiros. Para serem aceites nesta ordem pré-profissional, bem ordenada, por sinal, não havia caloiro, com este verdadeiro estatuto, que se atrevesse a questionar os critérios impostos pela mesma.
E nada como resolver os problemas imediatos do dia-a-dia dos veteranos, ou mais precisamente, os já acumulados nos dias!
A prioridade de quem muito tinha para estudar, era o seu bem-estar nos seus aposentos!
E na célebre Cantina, o palco de todas as actuações, tive o prazer de me dirigir a estes ilustres caloiros, com o direito de que me era concedido por ser veterana, em recrutamento prioritário, para cumprirem as tarefas que a fotografia demonstra!
O resultado … não me acresce nada acrescentar. Mas que se esmeraram … nota-se e bem!
Apenas um pormenor que vos quero segredar! Não me recordo dos nomes dos seleccionados! Apenas me lembro que o colega que limpava o pó, ou fazia por isso, era de Coimbra.
Haja quem me ajude nesta tarefa de lhes prestar a minha homenagem, por este momento verdadeiramente vivido em espírito académico, nos meus saudosos aposentos do Convento.

2 comentários:

MigBez disse...

Se não me engano, o Miguel (do Porto) aspira e o Sofia (de Coimbra) limpa o pó.

Graciete disse...

Já me recordo agora do Sofia (Coimbra). Boa, Miguel!
Falta saber os nomes mais completos e ... encontrá-los.
Mas que fiz uma boa escolha, lá isso fiz!!!

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