domingo, 7 de dezembro de 2008

Voltar à origem

Em resposta à solicitação do Jorge e porque é reconhecidamente melhor poeta que eu
cá vão umas linhas que saltaram para o papel no já ido ano de 93, quando sentia que a minha mente viajava bem mais do que o espaço físico da Ilha me permitia.

Eu também costumo pensar
Que sou um viajante
E que posso voar
Navegar para levante
E descobrir o poente;
Não está ao alcance de toda a gente
Algum herói épico antigo
Ou sonhador desiludido do presente
Encontrar-se-ia perdido
Ainda que viajasse com a mente;
E depois voltar a mim mesmo:
Este, Oeste?
O único sítio de onde, certamente
Posso voltar a partir.

4 comentários:

Joaquim Leça disse...

Olá, André!

Já andava para comentar os teus escritos. Então, como é que vai isso?
Antes de mais, parabéns pelo teu poema. Desconhecia os teus dotes poéticos. Força!
Aquele abraço!

Adelaide disse...

Vamos ver se muitos mais voltam às origens!

Oli disse...

Obrigado Presidente.

Um abraço e quando vires as madeirenses manda cumprimentos meus.

Unknown disse...

Boa André!
Abraço!

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